O tempo Vida !

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"É preciso quebrar a concha para conseguir a pérola".





sábado, 24 de julho de 2010

Pantanal com asfalto

gaivota






Área de preservação ambiental no Rio Grande do Sul é o melhor lugar do país para a observação de aves



O paraíso brasileiro das aves migratórias fica em um estreito pedaço de terra de 7 quilômetros de largura entre a Lagoa dos Patos e o mar, no Rio Grande do Sul. Os 34.400 hectares do Parque Nacional Lagoa do Peixe, área controlada pelo Ibama, é o principal ponto de pouso no Brasil de aves que chegam a voar 9.000 quilômetros desde o norte do Canadá até o Rio Grande do Sul em cinco dias. Ali elas repousam, alimentam-se e trocam a plumagem antes de iniciar o caminho de volta para o Hemisfério Norte, onde se reproduzem. Freqüentam a região 22 espécies migratórias vindas do norte, além de 150 tipos de aves nativas e cinco que migram do sul do continente, principalmente da Argentina.






A paisagem da Lagoa do Peixe, no período de maior incidência de aves migratórias, que vai de outubro a abril, lembra o Pantanal Mato-Grossense, com revoadas de pássaros de todas as cores e tamanhos. As diferenças entre as duas regiões são quase todas a favor do parque gaúcho, do ponto de vista de quem quer observar as aves. A área é um quarto da do Parque Nacional do Pantanal, mas concentra grandes aglomerados de flamingos, maçaricos-grandes-de-perna-amarela e trinta-réis-boreais em cinco habitats - a área costeira, a lagoa, o campo, o banhado e a mata. Além disso, o acesso ao Parque Nacional Lagoa do Peixe é bem mais fácil, já que o lugar está a 210 quilômetros de Porto Alegre. Esse percurso é feito em pouco mais de duas horas de carro, por novíssimas estradas asfaltadas. O parque ocupa parte da área dos municípios de Mostardas e Tavares. O primeiro, uma pequena cidade em estilo açoriano com 12.000 habitantes, possui as melhores acomodações. Ali é possível também contratar o transporte em veículos fora-de-estrada e um guia conhecedor da região e das técnicas de observação de aves. Para conhecer o parque, o ideal é procurar o escritório do Ibama no município ou a única agência de turismo da cidade, que negocia pacotes para a visita.

O turismo de observação de pássaros é considerado uma terapia. Consiste em longas e silenciosas caminhadas para fotografar ou simplesmente analisar, com a ajuda de binóculo e luneta, o comportamento e as características das aves. As áreas abertas, como é o caso da Lagoa do Peixe, são as que permitem a melhor visualização. Em florestas, é comum recorrer-se a um gravador para registrar o canto do pássaro, de longe, e depois repeti-lo, tentando fazer a ave se aproximar. Num caderninho, anotam-se detalhes como a coloração da plumagem, o tamanho e o formato da ave. Informações importantes para, depois, identificar a espécie com a ajuda de manuais de ornitologia. Não é raro observadores amadores registrarem espécies dadas como extintas.

Nos Estados Unidos, a observação tem mais de 10.000 adeptos. Há os especializados, que viajam apenas para ver aves de rapina ou beija-flores. No Brasil, o segundo país em variedade de aves - com mais de 1.600 espécies -, calcula-se que existam 1.000 praticantes organizados em clubes como o do Rio de Janeiro, com 200 associados. Muitos costumam comparar suas listas de pássaros observados. Alguns já anotaram ter visto mais de 7.000 variedades - das 10.000 espécies catalogadas no mundo. "Certa vez, no Peru, um grupo de turistas americanos deixou de assistir ao impressionante espetáculo de dezenas de araras comendo argila do barranco de um rio", conta Luiz Claudio Marigo, fotógrafo de natureza e membro do Clube de Observadores de Aves do Rio de Janeiro. "Eles preferiram ir para outro lugar porque já tinham a arara em sua lista."



No Brasil, são ótimos pontos de observação também o Pantanal, o Parque Nacional das Emas, em Goiás, o Arquipélago de Abrolhos e os Lençóis Maranhenses. O Parque Lagoa do Peixe prima pela diversidade de habitats e pela abundância de alimento. A lagoa tem apenas 30 centímetros de profundidade média, com ótimas condições para a proliferação do plâncton, alimento de crustáceos apreciado por peixes e aves. No começo da manhã ou no fim da tarde, a lagoa e seus arredores tornam-se um gigantesco restaurante de aves.


Escritor do Texto
Diogo Schelp
Site onde foi publicado - Revista Veja -
Fonte de Minha Pesquisa
http://www.bemtevibrasil.com.br/lagoapeixeveja.htm

sexta-feira, 23 de julho de 2010

As Principais doenças que acometem as aves.


As principais doenças que acometem as aves
Aprenda a evitar que seu pássaro adoeça


Elas são belas, de penas coloridas, podem ser excelentes cantoras e até mesmo falantes. De temperamento agradável, as aves são uma boa opção para bichinhos de estimação, mas como todo ser vivo, exigem cuidados especiais. Justamente por serem delicadas e sensíveis, podem facilmente adoecer e morrer.

Para evitar maiores preocupações, o dono deve estar por dentro dos problemas mais comuns. A Doença de Newcastle, por exemplo, é altamente contagiosa e afeta aves em qualquer idade. O vírus pode causar lesões no sistema digestivo, respiratório e nervoso, causando alto grau de mortalidade.

Na versão respiratória, o animal perde o apetite e apresenta espirros, dificuldade em respirar, conjuntivite e, às vezes, inchaço na cabeça. Já na forma digestiva, a doença pode provocar diarréia com presença de sangue e morte repentina. Na forma nervosa, observou-se a paralisia de pernas e asas, sendo a melhor maneira para evitar o problema a vacinação e higiene dos viveiros ou gaiolas.

Outra causa frequente de problemas é a Bouba aviária, também conhecida por epitelioma contagioso, varíola das aves, difteria, "caroço", "pipoca" e "bexiga", que afeta todas as aves em qualquer idade. Sua maior ocorrência se dá no verão devido à proliferação de mosquitos que disseminam o vírus.

Bactérias culpadas

De rápida contaminação, as doenças causadas por bactérias são muito comuns e mortais. A principal delas é a Colibacilose. Ela geralmente causa muitos prejuízos aos avicultores e é caracterizada por uma bactéria que habita o intestino do animal. Sua disseminação acontece pelas fezes, logo, a higiene e desinfecção do viveiro são fundamentais.

A Salmonelose também causa grandes estragos. O que a torna mais preocupante, é o fato dela atingir os humanos, portanto, os cuidados devem ser redobrados. As salmonelas não específicas (que atingem aves e mamíferos) causam o paratifo aviário, problema, em muitos casos, mortal. Seus sintomas se confundem com outras bacterioses, como a Colibacilose, sendo a diferenciação feita apenas em laboratório. À exemplo da Colibacilose, a forma mais eficaz de evitar o problema é a higienização rigorosa de viveiros e isolação de animais doentes.

Menos perigosa e mortal que as demais, a Coriza infecciosa merece atenção. Isso porque ela é altamente contagiosa e afeta aves em todas as idades, sendo a vacina a forma mais efetiva de controle, além de evitar que o pássaro pegue friagem. O problema ataca principalmente as vias aéreas e seus sintomas são espirros, conjuntivite e inchaço facial (sinusite).

Mais conhecida no mundo dos humanos que no de animais, o Botulismo é causado pela toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum. Trata-se de um problema muito frequente nas criações de fundo de quintal devido ao hábito de fornecer sobras de comida caseira para as aves. Os sintomas mais comuns são paralisia flácida e morte repentina.

Parasitoses em ação
Crédito: Yali Shi"
As doenças desse grupo são caracterizadas pela presença de parasitas no organismo das aves. O tipo mais comum é a Coccidiose, uma desvio que provoca lesões nos intestinos, podendo variar desde pequenas irritações até lesões mais graves, com hemorragias e necrose. Nos piores casos, pode levar à morte. Animais com o problema, geralmente apresentam perda de peso e diarréia com sangue. O controle se dá por meio da higiene e desinfecção constante, além do uso de drogas coccidiostáticas, de uso veterinário.

As verminoses e ectoparasitoses são problemas também muito comuns nas aves. Nelas, os parasitas utilizam seu hospedeiro para suprir suas necessidades. O problema é que eles acabam trazendo problemas aos animais, afetando o desenvolvimento e a produção, ou até levá-los a morte. As ectoparasitoses mais frequentes são causadas por sarna, carrapatos, percevejos, moscas e mosquitos. Um programa eficaz de vermifugação deve ser instituído periodicamente para evitar as contaminações.

Quando o problema está na alimentação

Muitas vezes, os donos podem achar que a melhor maneira de prevenir doenças é alimentar o pássaro diversas vezes ao dia. Em partes, a idéia está correta, contudo, vale lembrar que alimentar excessivamente o animal ou dar-lhe outros mantimentos que não os autorizados pelo veterinário, podem causar problemas, indigestão, obesidade, hemorragias, entre outros.

A Diátese exsudativa, por exemplo, surge na forma de edemas e hemorragia no tecido subcutâneo do corpo. A doença está relacionada com a deficiência de vitamina E e selênio. Ela pode ser facilmente controlada adicionando à ração antioxidantes, sempre supervisionado por um veterinário.

Outro problema causado pela falta nutricional é o Raquitismo, doença caracterizada pela deficiência de cálcio, fósforo ou vitamina D, podendo afetar o corpo como um todo, apresentando deformidades e consistência de borracha ao esqueleto. Nesses casos, suplementos minerais além de boa alimentação e banhos de sol evitam o problema.

Não menos graves são as Micotoxicoses, doenças causadas pela ingestão de alimentos contaminados por micotoxinas. A principal fonte da substância é o milho e/ou a ração. Os fungos produzem a toxina (mofo esverdeado ou azulado) que pode ser mortal. Para evitar contaminações, é importante que o dono respeite os prazos de validade do alimento de suas aves. Os sintomas mais comuns são palidez, pouco crescimento, diarréia, hemorragia e alteração na cor dos ovos.


Texto e Imagem da Pesquisa
http://petmag.uol.com.br/artigos/as-principais-doencas-que-acometem-as-aves/

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Carta de uma Ave Re-editando

Carta de uma galinha que
pôs o maior ovo do mundo


O fato


Meu cocópanheiro galo Hermes,

Cisco essas mal traçadas linhas - mal traçadas, porque tô até agora me cocóçando toda e me tremendo cocóm me aconteceu -, no intuito de avisar que tô arrasada. Arrasada com o que você meu esposo, me escreveu duvidando de minha fidelidade. Eu esperava tudo, menos que você duvidasse de mim.

O que acocónteceu foi que botei um ovo diferente aqui em Cuba. Só. Depois dele, não sei porquê, cocó-mecei a cacarejar diferente. O pessoal do galinheiro diz vou sair no livro dos Re-cocó-rdes.

Eu não imaginava que para ser famosa, precisava tamanho sacrifício. Ai como doeeu!... Mas fique tranquilo que o doutor Saracura já me deu um cocó-comprimido.

No mais, lembranças para todos aí do galinheiro.

Saudações, Galinha Cubanacan

P.S.: meu novo vizinho aqui, 'seu' Avestruz, manda-te recomendações.

texto e imagem pesquisas google

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Atropelando a Ciência


Muito curioso este artigo.

Na verdade existem vários tipos de mitos:

Mitos urbanos,
Mitos de tempo e eternidade.
Mitos de renascimento e renovação, incluindo os de memória e esquecimento.
Mitos de providência e destino.
Mitos de seres superiores e seus descendentes.
Mitos folclóricos.
Mitos fundadores, onde se explica a origem de um rito, uma crença, uma filosofia, uma cidade ou grupo social.

etc,.

Na ornitologia existem igualmente alguns mitos, os "Mitos Ornitológicos"...

Muitas vezes escutamos e/ou lemos sem interrogar, sem questionar a veracidade das afirmações ou fundamento, etc., muitas delas repetidas vezes sem conta.

Não esclarecemos as nossas dúvidas ou aprofundamos os nossos conhecimentos, simplesmente aceitamos mesmo quando não fazem sentido algum.

Este artigo mesmo que curto, simples, somente com dois exemplos é um bom exemplo disso mesmo, dá que pensar.

Um abraço e Excelentes Criações.

Gonçalo Rocha Santos ( G. Ferreira )


"Se "passeamos" por qualquer cultura, de qualquer país em qualquer continente, encontraremos milhões de informações vindas através de lendas, contos, crendices, fábulas, estórias ou simples "causos".

Dependendo do impacto que a referida informação possa causar, ela pode passar a ser repetida com tanta frequência que, mesmo atropelando a ciência, transforma-se numa "gloriosa verdade", embora totalmente desprovida de qualquer fundamento científico.

E desta técnica de divulgação repetitiva, repetitiva, repetitiva... que se valem algumas agências de publicidade para divulgar certo produto de qualidade duvidosa.

Assim é que uma música de "má qualidade" é divulgada nas emissoras de rádios com tanta frequência que, dentro de pouco tempo nós a estaremos cantarolando, mesmo sem encontrar nela nenhum ponto em comum com nosso gosto musical.

Na ornitologia, como não poderia deixar de ser, muitas informações sem nenhuma base científica, são repetidas com extrema facilidade causando, em alguns casos, um bom prejuízo ao avanço desta ciência, assim como confusão na cabeça dos iniciantes.

Vamos comentar duas delas procurando analisa-las dentro do que se conhece sobre genética.

1a afirmativa: (atribuída a um criador Italiano e bastante divulgada em revista de clubes aqui no Brasil, e principalmente pela internet)

O REPRODUTOR MACHO TRANSMITE: TAMANHO, COR E A QUALIDADE DA PLUMAGEM.

A REPRODUTORA FÊMEA TRANSMITE: TIPO, CABEÇA E FORMA.


Bem esta afirmativa não resiste à menor análise fundamentada na genética já que, TODAS AS CARACTERÍSTICAS CITADAS SÃO DE DOMINÂNCIA INTERMEDIÁRIA significando que, nem o macho nem a fêmea poderá possuir prioridade na capacidade de transmitir nenhuma delas.

Observe que, quando a afirmativa diz - "o macho transmite cor..." - ela atribui ao macho a característica de Dominância Total em relação ao item cor (lipocromo) significando que, independentemente da fêmea (lipocromo fraco, por exemplo), só seriam obtidos filhotes com ótima cor. Será?!! Afirmamos que os filhotes em sua maioria, tenderiam a uma cor intermediária.

Atenção: Veja que o mesmo questionamento poderia ser feito em relação a todos os outros itens da afirmativa.

Para exemplificar o caso acima, vamos montar o seguinte casal de Verdes:


MACHO:

tamanho: dentro do padrão

cor: ótima tonalidade e intensidade

plumagem; ótima (sedosa e aderente)

Porém, com:

cabeça: pequena (de "alfinete")

tipo: estrias finas e pouco negras, envoltura fraca, e com muita feomelanina;

forma: parecida com a de um canário "belga".


FÊMEA:


tipo: ótima marcação de estrias, envoltura negra, pés e bicos negros;

cabeça; ótima

forma: ótima

Porém, com:

tamanho: avantajado

plumagem: fofa e desalinhada

cor: bem fraca

Pelo que sugere a afirmativa que está sendo analisada, nasceriam vários campeões deste acasalamento, não é verdade? Entretanto, para nós nasceria um "monte" de tranqueiras", já que a transmissão genética tende para uma situação média sempre que houver dominância intermediária, que é o caso de todos os itens abordados.


DIVAGANDO:

Este comentário nos trouxe à lembrança a estória de um famoso cientista que, numa festa na qual estava sendo homenageado, foi abortado por uma linda e inconveniente modelo fotográfico que, depois de incomodá-lo bastante saiu-se com esta "pérola" de afirmativa;

-"Imagine se nós tivéssemos um filho com a sua inteligência e a minha beleza?!”
Já bastante aborrecido o cientista respondeu:

-"É verdade. Mas, se tivesse a minha feiúra e a sua inteligência (leia-se burrice) imagine o monstro que teria nascido!!"

2a afirmativa:

ENTRE OS CANÁRIOS, QUANDO UTILIZAMOS REPRODUTORES MACHOS MAIS VELHOS (03 A 04 anos), A QUANTIDADE DE FILHOTES FÊMEAS É BEM MAIOR QUE A QUANTIDADE DE FILHOTES MACHOS."
Esta é outra afirmativa repetida por vários criadores e que também não consegue resistir à mais simples análise científica.

É que entre as aves, definitivamente A FÊMEA É A RESPONSÁVEL PELO SEXO DOS FILHOTES através de seus cromossomos W e Z (chamado de X e Y pela FOB), em nada dependendo do cromosso vindo do macho. Se a fêmea enviar o cromossomo X, o filhote será macho; se enviar o cromossomo Y, o filhote será fêmea.

O macho em qualquer idade, sempre mandará no ato de fecundação, a mesma informação (cromossomo X) para o sexo do filhote, e somente a fêmea terá condições de mandar informações diferentes com relação ao sexo do filhote, definindo qual deles será macho e qual deles será fêmea.

Como esta afirmativa é verdadeira e pode ser lida em qualquer idioma, concluímos que NÃO EXISTE NENHUMA INFLUÊNCIA DO MACHO (de qualquer idade) NO SEXO DO FILHOTE.
Além do mais, os amigos que divulgam esta informação estão também se esquecendo de que, a estatística genética que registra números iguais de filhotes machos e fêmeas para a prole, só tem validade quando é feita para um grande número de ocorrência e não em algumas poucas ninhadas, como em qualquer estudo estatístico.

Por isto, sempre que possível estimularemos seu interesse pela leitura e seu aprofundamento no conhecimento de genética, para que a interpretação dos fenómenos que ocorram em seu criadouro, assim como das informações que você receba, possa ser feita com mais precisão e clareza. Afinal, Genética nunca é demais!


Última Fonte
http://mundo-dos-canarios.blogspot.com/2010/04/atropelando-ciencia.html



Fonte: Eliane Seixas e Gilberto Seixas
Criadores de Canários de Cor
Autores do livros
A Genética das Cores,
Manejo - A Eficiência da Produção e Técnicas de Acasalamento dos Canários
de Cor (co-autor: L. F. F. Beraldi)

Beija-flor ‘voa mais rápido do que um avião caça’


O beija-flor macho atinge uma velocidade proporcionalmente "maior do que a de aviões caça" quando mergulha durante um vôo







Um estudo da Universidade Berkeley, no Estado americano da Califórnia, revelou que o beija-flor macho atinge uma velocidade proporcionalmente “maior do que a de aviões caça” quando mergulha durante um voo para impressionar as fêmeas. O pesquisador americano Christopher Clark usou fêmeas de beija-flor empalhadas para induzir os pássaros a fazerem uma exibição impressionante, que ele registrou com câmeras especiais para capturar objetos em alta velocidade. As câmeras capturavam imagens de 500 quadros por segundo.

De acordo com informações do G1, as aves da espécie conhecida como Anna, que vivem no sudoeste dos Estados Unidos, atingiram velocidades que cobrem um trajeto 383 vezes o comprimento de seu corpo a cada segundo.De acordo com Clark, o espaço percorrido medido, levando-se em conta o comprimento do corpo da ave e a velocidade máxima atingida pelo animal, foi “maior do que a de um avião caça com sua câmara de combustão auxiliar ligada (o que ajuda a aumentar a velocidade) ou do ônibus espacial durante a reentrada na atmosfera”.

O caça pode chegar a cobrir 150 vezes a medida do seu comprimento em um segundo, e o ônibus espacial, 207 vezes.O mergulho do beija-flor da espécie Anna é mais veloz do que a do falcão peregrino, cuja velocidade máxima chega a cobrir 200 vezes o comprimento de seu corpo a cada segundo.

Fonte do Texto
http://notempodosaraujos.blogspot.com

O trabalho foi divulgado na revista “Proceedings of the Royal Society B”.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Classe das aves



Características:
· corpo coberto de penas e maxilares transformados em bico, desprovidos de dentes
· ossos pneumáticos em contato com os sacos aéreos (bolsas cheias de ar em contato com os pulmões)
· homeotérmicos ou endotérmicos
· principal excreta nitrogenada e o ácido úrico
· fecundação interna e ovíparos com desenvolvimento embrionário direto
· sistema digestivo completo + moela + papo (mecânico) + proventrículo (químico)
· presença de cloaca e ausência de bexiga, possuem rins e ureteres
· traquéia com siringe (auxiliar o canto)
· coração com 4 cavidades (2 átrios e 2 ventrículos), circulação fechada, dupla e completa.
· ratitas (aves que não voam) e carinatas (aves que voam)
· sentido mais desenvolvido e a visão

Fonte do Texto e Imagem
www.professorjarbasbio.com.br/

As primeiras aves -





O primeiro fóssil descoberto de uma ave nada mais era doque um réptil, mas com pernas,característica das aves atuais. Tratava-se de um fóssil com características intermediárias entre aves e répteis e que dava sustentação à hipótese de que as espécies deveriam evoluir gradativamente, com estágios intermediários.






Esse fóssil, que ficou conhecido como Archaeopteryx, datava do período Jurássico,ou seja, da época do apogeu dos disnossauros. O arqueoptérix tinha o tamanho de um pombo e possuía garras que permitiam a subida em árvores. Era carnívora e devia se alimentar principalmente de insetos. É provável que,apesar de possuir penas, não fosse capaz de alçar vôo como as aves atuais




Acredita-se que esse animal usava as penas das asas como uma espécie de rede para a captura de inseto e que ele (apos se lançar do alto de árvores,que escalava com suas fortes garras) conseguia planar.




http://intermatica7gr.blogspot.com/

Cotovia


Hoje é o dia do amigo.Bem quem gosta de pássaros e aves os considera amigos ,pois cuidam e conversam tambem.Conheço uma pessoa que tem uma ave exótica arara Azul e conversam como se fossem amigas.Mas claro que a arara so faz ruidos mas amizade é compreensivel.
Poema de Ave amiga


“Cotovia”


Alô, cotovia !
Aonde voaste,
Por onde andaste,
Que tantas saudades me deixastes ?
- Andei onde deu o vento.
Onde foi meu pensamento.
Em sítios, que nunca viste,
De um país que não existe ...
Voltei, te trouxe a alegria.


- Muito contas, cotovia !
E que outras terras distantes
Visitastes ? Dize ao triste.
- Líbia ardente, Cítia fria,
Europa, França, bahia ...
- Voei ao Recife, no cais
Pousei na rua da Aurora.
- Aurora da minha vida,
Que os anos não trazem mais !
Os anos não, nem os dias,
Que isso cabe às cotovias.
Meu bico é bem pequenino
Para o bem que é deste mundo :
Se enche com uma gota de água.
Mas sei torcer o destino,
Sei no espaço de um segundo
Limpar o pesar mais fundo.
Voei ao Recife, e dos longes
Das distâncias, aonde alcança
Só a asa da cotovia,
- Do mais remoto e perempto
Dos teus dias de criança
Te trouxe a extinta esperança,
Trouxe a perdida alegria.


Manuel Bandeira

domingo, 18 de julho de 2010

Uirapuru "Lenda"


O uirapuru-verdadeiro (Cyphorhinus aradus) é uma ave cantora conhecida pelo seu canto particularmente elaborado, o que justifica que também seja conhecido vulgarmente como músico ou corneta. É reconhecido, também, apenas por uirapuru ou arapuru, guirapuru, rendeira, tangará ou virapuru. O termo é originário da língua tupi-guarani, wirapu 'ru.


Vejamos algumas lendas sobre este pássaro brasileiro:



Um jovem guerreiro apaixonou-se pela esposa do grande cacique. Como não poderia se aproximar dela, pediu à Tupã que o transformasse em um pássaro. Tupã transformou-o em um pássaro vermelho telha, que à noite cantava para sua amada. Porém foi o cacique que notou seu canto. Ficou tão fascinado que perseguiu o pássaro para prendê-lo. O Uirapuru vôou para a floresta e o cacique se perdeu. À noite, o Uirapuru voltou e cantou para sua amada. Canta sempre, esperando que um dia ela descubra o seu canto e o seu encanto. É por isso que o Uirapuru é considerado um amuleto destinado a proporcionar felicidade nos negócios e no amor.

Dizem que no Sul do Brasil, havia uma tribo de índios, cujo cacique era amado por duas moças muito bonitas. Não sabendo qual escolher, o jovem cacique prometeu casar-se com aquela que tivesse melhor pontaria. Aceita a prova as duas índias atiraram as flechas, mas só uma acertou o alvo. Essa casou-se com o chefe da tribo.

A outra, chamada Oribici, chorou tanto que suas lágrimas formaram uma fonte e um córrego. Pediu ela a Tupã que a transformasse num passarinho para poder visitar o cacique sem ser reconhecida. Tupã fez a sua vontade. Mas verificando que o cacique amava a sua esposa, Oribici resolveu abandonar aqueles lugares. E voou para o Norte do Brasil, indo parar nas matas da Amazônia. Para consolá-la, Tupã deu-lhe um canto melodioso. Assim canta para esquecer as suas mágoas, e os outros pássaros quando encontram o uirapuru, ficam calados para ouvir as suas notas maravilhosas. Por causa de seu canto belo, chamam de professor de canto dos pássaros."


Um pássaro de plumas vermelhas e canto perfeito é atingido por uma flecha de uma donzela apaixonada e se transforma num forte e belo guerreiro. Muito enciumado, um feio e aleijado feiticeiro toca uma linda música em sua flauta encantada e faz com que o jovem desapareça. Desde então, só restou a bela voz do guerreiro na mata. É muito difícil conseguir ver o uirapuru, mas com freqüência seu canto perfeito é ouvido.


Fonte do Texto e Imagem
http://maltamiuda.blogspot.com/
Wikipédia. Lendas: http://www.saudeanimal.com.br)

Falcões Filhotes



Falcões no lixo
Não se passou comigo, mas como tive acesso à história não resisto a publicar aqui duas fotos dos três falcões bebés abandonados no lixo, mas que já foram entregues a quem sabe cuidar deles :) obrigada pelas fotos!


http://formiguinha.blogs.sapo.pt/
Imagem e texto
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