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domingo, 4 de outubro de 2009

Garrincha




Troglodytes aedon



Locais de observação: Campo, Cerrado.

A menor espécie da família e a mais conhecida, por habitar áreas urbanas, inclusive no interior das maiores cidades do país. Emprestou seu nome comum a um dos maiores jogadores de futebol do Brasil. Vive em casais ou grupos com os filhotes da última reprodução.

Comum seu habitat original são os cerrados das partes central e norte da RPPN, onde pode ser vista nos capões dominados por gravateiros (Bromelia balansae). O canto é alto e forte, longo e com notas rápidas, emitidas em seqüências aceleradas e variadas, sendo usado pelo macho o ano todo. No período reprodutivo, canta ao longo de todo o dia; no restante do ano, na madrugada e no final da tarde. Ao contrário das outras espécies da família no Pantanal, não faz dueto. A fêmea possui um chamado grave de resposta.

Constrói um ninho com gravetos e palhas em forma de tigela funda. Ao contrário das outras espécies da família, procura ocos a pouca altura ou áreas com vegetação muito densa, para nidificar no chão, entre as plantas.

Postura de 4 ovos levemente avermelhados e com grande quantidade de pontos marrons. As fêmeas chocam, mas o casal cuida dos filhotes junto. Quando há outra postura em seguida, os filhotes mais velhos ajudam a tratar dos irmãos mais novos.

Além do tamanho, caracteriza muito bem a espécie o forte estriado das costas pardas. Bico e caudas longas, mantendo-a ereta ou semi-ereta em suas andanças no meio da vegetação. As partes inferiores são levemente amarronzadas nas laterais, característica mais destacada logo após a muda (foto).

Fonte de pesquisas site citado abaixo
Imagens do google
http://www.avedomestica.com

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Aves do cerrado


O cerrado é um ecossistema rico em vários aspectos, como hídrico e flora, mas não se limita apenas a esses citados, há também as aves do cerrado. Conforme registros de cientistas, no cerrado podem ser encontradas cerca de 935 espécies de aves, dessas 787 são encontradas também em outros domínios, e 148 espécies são específicas do cerrado. No caso das aves, fica difícil definir uma ave como sendo específica de um único bioma em ra~zão da sua capacidade de voar.

Diante da breve introdução, a seguir as principais aves típicas que transitam pelo cerrado e que também podem ser encontradas em outros biomas.

Ema (Rhea americana), ave com peso de aproximadamente 30 kg, sua carne pode ser utilizada como alimento. Essa ave é constantemente encontrada no sistema de campo.

Seriema (Cariama cristata), essa ave possui peso relativo de 2 a 3 kg, transita com maior frequência no subsistema de campo de cerrado.

Pavãozinho-do-pará (Eurypyga helias), possui peso quando adulto de até 500 g, é comum transitar no subsistema de matas ciliares.

Jaó (Crypturellus undulatus), ave com peso aproximado em fase adulta de 800g, ocorre com maior frequência nos subsistemas de mata e mata ciliar.

Inhambu-xintã (Crypturellus tataupa), na fase adulta atinge até 100g, transita com maior frequência nos subsistemas de cerradão, mata e mata ciliar.

Inhambu-chororó (Crypturellus parvirostris), ave que possui na fase adulta peso de até 150g, é mais comum encontrá-lo nos subsistemas de cerrado, cerradão e mata.

Codorna-do-nordeste (Nothura boraquira), possui peso de aproximadamente 250g quando adulto, transita com mais frequência nos subsistema de campo.

Coruja-orelhuda (Rhinoptynx clamator), quando adulto chega a pesar até 500g, ocorre nos subsistemas de cerrado, cerradão e mata.

Coruja-buraqueira (Athene cunicularia), ave que pesa na fase adulta 150g, é mais encontrada no subsistema de campo.

Caburé (Glaucidium brasilianum), na fase adulta chega a pesar 100g, transita com maior frequência nos subsistemas de cerrado, cerradão e mata.

Coruja-da-igreja (Tyto alba), quando adulta pesa aproximadamente 400g, é mais encontrada nos subsistemas de campo e cerrado.

Arara-azul-grande (Anodorhynchus hyacinthinus), ave que pesa em sua fase adulta cerca de 1 kg, é mais encontrada nos subsistemas de veredas e ambientes alagadiços, porém pode transitar em todos outros subsistemas do cerrado.


Arara-canindé (Ara ararauna), peso na idade adulta de 1 kg.

Arara-vermelha-grande (Ara chloropterus), ave que atinge em sua fase adulta peso de aproximadamente 1 kg, transita em todos os subsistemas.

Papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva) pesa, quando adulto, aproximadamente 300g.

Periquitão-maracanã (Aratinga leucophthalma), ave que possui peso em sua fase adulta 300g, ocorre nos subsistemas de veredas e ambientes alagadiços e campo.


Mutum-de-penacho (Crax fasciolata), peso adulto cerca de 2 a 3 kg, transita com maior frequência no subsistema de matas ciliares.


Jacucaca (Penelope jacucaca), ave que pesa na fase adulta cerca de 500g, transita com maior frequência nos subsistemas de cerradão e mata.


Jacutinga-de-garganta-azul (Aburria cumanensis), quando adulto pesa aproximadamente 2 a 3 kg, ocorre nos subsistemas de mata e matas ciliares.


Aracuã-do-pantanal (Ortalis canicollis), peso adulto 500g, transita principalmente nos subsistemas de matas ciliares, veredas e ambientes alagadiços.


Pomba-galega (Patagioenas cayennensis), peso de aproximadamente 200g, ocorre com mais frequência nos subsistemas de veredas e ambientes alagadiços.


Pomba-trocal (Patagioenas speciosa), peso adulto de 200g, ocorre nos subsistemas de veredas e ambientes alagadiços.


Juriti (Leptotila sp.), ave que pesa na fase adulta aproximadamente 200g, transita com maior frequência no subsistema de cerrado.


Pomba-de-bando (Zenaida auriculata), na fase adulta pesa 300g, ocorre nos subsistemas de campo, cerrado e cerradão.


Tucanuçu (Ramphastos toco), o peso adulto da ave é de aproximadamente 250g, transita com maior frequência no subsistema de campo.


Tucano (Ramphastus vitellinus), ave com peso quando adulto de aproximadamente 250g, é mais encontrado no subsistema de campo.


Tucano (Ramphastus vitellinus), ave com peso quando adulto de aproximadamente 250g, é mais encontrado no subsistema de campo.


Araçari-castanho (Pteroglossus castanotis), quando adulto pesa aproximadamente 200g, transita com maior frequência nos subsistemas de cerrado, cerradão, mata e matas ciliares.


Marreca-de-coleira (Callonetta leucophrys), ave com peso quando adulto de aproximadamente 1,5 kg, ocorre com maior frequência nos subsistemas de veredas e ambientes alagadiços.


Pato-de-crista (Sarkidiornis sylvicola), quando adulto pesa aproximadamente 2 kg, ocorre com maior frequência nos subsistemas de veredas e ambientes alagadiços


Asa-branca (Dendrocygna autumnalis), ave com peso adulto de aproximadamente 1kg, ocorre com maior frequência nos subsistemas de veredas e ambientes alagadiços.


Pé-vermelho (Amazonetta brasiliensis), quando adulto pesa aproximadamente 1kg, transita com maior frequência nos subsistemas de veredas e ambientes alagadiços.


Anhuma-Poca (Chauna torquata), ave com peso na fase adulta de aproximadamente 3 a 4 kg, ambos ocorrem nos subsistemas de veredas e ambientes alagadiços.


Garça-moura (Ardea cocoi), pode atingir na fase adulta aproximadamente 3 kg, é mais encontrado nos subsistemas de veredas e ambientes alagadiços.

Curicaca (Theristicus caudatus), ave que pesa na fase adulta aproximadamente 1 kg, transita com maior frequência nos subsistemas de matas ciliares e campo.


Fonte dePesquisas site citado abaixo

Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Ema


A ema (Rhea americana) é uma ave de grande porte, não voadora, pertencente à ordem dos Rheiformes, da família Rheidae.

Foto: Walter Fukuhara

Habita as planícies sul americanas, especialmente nos Cerrados e nos Pampas de países como Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai. De plumagem castanha e acinzentada, a ema chega a 2 metros de comprimento, com 1,5 metros de envergadura. Alcança 1,70 m de altura, com peso que varia de 25 a 35 kg.

Suas penas são utilizadas como adorno, para decoração, enquanto sua carne é comestível, apesar de fibrosa e mole.

Embora não voe, a ema é a segunda ave mais veloz em corridas do mundo, alcançando cerca de 60 km/h, perdendo apenas para o avestruz, que alcança os 80 km/h. Suas grandes asas permitem um maior equilíbrio, o que lhe a mudança de direção na corrida.

Alimentam-se de folhas, capim, frutos, sementes, brotos, insetos, lagartos, rãs, ratos e cobras. Engole inclusive algumas pedrinhas, o que acaba ajudando na trituração dos alimentos. Em épocas de calor muito grande, as emas dormem durante o dia e se alimentam durante a noite.

Vivem em bandos de 20 a 30 emas, se dispersando na época do acasalamento, que ocorre no mês de outubro. Nessa época, o bando se separa em grupos menores, sempre compostos por 1 macho e, em média, 6 fêmeas.

O macho prepara somente um ninho, normalmente um buraco no chão, no qual todas as fêmeas botam os ovos. Cada fêmea coloca de 4 a 5 ovos no ninho, ou seja, em um harém composto por seis fêmeas, haverá em média 24 ovos. Cada ovo pesa aproximadamente 600 gramas. O mais curioso é que o macho é quem choca os ovos após a postura, enquanto as fêmeas procuram outro harém em formação, no qual irá passar pelo mesmo processo de acasalamento e postura dos ovos. Cada fêmea acasala com três machos, podendo ter, portanto, 12 crias. Quando o macho choca os ovos, torna-se extremamente agressivo a qualquer aproximação, atacando com violência ao sentir alguma ameaça.

Os filhotes nascem após 6 semanas, e permanecem sob os cuidados do macho. Após duas semanas, o filhote alcança meio metro de altura (sem contar o comprimento do pescoço).

Períodos longos de chuvas podem prejudicar a saúde das emas, pois suas penas, diferentemente da maioria das aves, não são impermeáveis.

A destruição do habitat das emas para abrir espaço para a agricultura e agropecuária é a principal causa da diminuição da população dessa ave. A contaminação das emas com agrotóxico utilizado nas plantações, das quais a ema pode se alimentar, é outro fator considerável, assim como a caça para consumo.

Imagem google

http://www.infoescola.com pesquisas na Integra
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