O tempo Vida !

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"É preciso quebrar a concha para conseguir a pérola".





sábado, 10 de julho de 2010

Arlequim Português










Imagens cedidas pelo Criador SrºArmindo Tavares.
Que Agradecemos em especial pela gentileza de nos enviar as fotos via email .
Muito obrigado
http://www.canariosarlequimportugues.blogspot.com/

O fascínio da Genética na Canaricultura




"O canário, entre as aves, é uma que exerce verdadeiro fascínio sobre o homem, atraindo-o não só pelo seu belo canto, como mais precisamente pela beleza e riqueza de suas plumagens com miríades de detalhes que nos enchem os olhos. Em razão disso, o canaricultor, na esteira do tempo, procura a determinação do biótipo ideal, que apresente as características estéticas por ele almejadas.

O mais comum é o acasalamento de espécimes que apresentam características harmônicas e compatíveis com os padrões estabelecidos pelo homem como estéticos, sinônimo de bonitos.

Porém, é necessário fazer-se uma indagação.

Por que se cruzando um campeão (91 pontos) com uma campeã da mesma pontuação, muitas vezes o resultado se mostra uma frustração.

Os resultados, biotipologicamente, podem ser um desastre, não se parecendo os filhotes nem de longe com os pais campeões, já que estes possuem características invejáveis.


Outras vezes, cruzamos campeões com canários do plantei sem grandes atributos biotipológicos desejados, e, de igual modo, os resultados se apresentam frustrantes. Tais cruzamentos originaram filhotes com características decepcionantes.

Outras vezes, ainda, espécimes sem grandes qualidades foram cruzados, resultando em indivíduos com características excepcionais, verdadeiros campeões, a espelhar os padrões estéticos estabelecidos pela canaricultura.

E surgem a eterna dúvida e a devida e constante indagação: porquê?

Hoje se procura a resposta na ciência em evidência, com enormes avanços no estudo do aperfeiçoamento biotipológico e físio-metabólico dos seres vivos, a genética.

Com a devida licença, é necessário nos reportarmos a certos conceitos dessa ciência fascinante, absorvente e embriagadora.

De curial conhecimento, que as células germinativas portam uma dupla helix constituída de proteínas e bases nitrogenadas, que compõem o DNA (sigla inglesa para o Ácido Desoxi Ribonucléico).

São os denominados genes, biopartículas encontradas no núcleo das células germinativas e somáticas. Esses genes portam as características físio-metabólicas e biotipológicas do indivíduo. Em realidade eles são os responsáveis pela guarda das características ancestrais transmitidas pêlos pais ao portador. Reúnem-se em grupos, enrolando-se em novelos e dando origem á denominada cromatina.

No momento da fecundação, esse novelo se desenrola, originando os cromossomos em forma de bastonetes, em pares, que na espécie do canário (Serinus canarius) são em número de 18 a quantidade de pares varia de acordo com a espécie animal.

Cada espécie animal possui, assim, diferentes números de cromossomos, os quais transmitem caracteres diferenciais.

Esses cromossomos são de dois tipos: os autossômicos e os gonossômicos, também denominados sexuais. São eles responsáveis pelas cores e brilho das penas, pelo tamanho do bico, dos olhos e da cauda, volume da cabeça, forma e tortuosidade da coluna, bem como pelo porte do canário. Enfim, por todas as características do pássaro.

Os cromossomos andam sempre juntos, formando pares chamados alelos. É que na reprodução sexuada, no momento da fecundação do ovócito pelo espermatócito, na célula feminina (que se transforma em célula ovo), se apresentam dois núcleos que se fundem, resultando duas cromatinas. Estas, nesse momento, se desenrolam, formando 18 pares de cromossomos o paternos e 18 pares de cromossomos maternos, portando as características de cada pai, os quais se posicionam em paralelo e a seguir se entrecruzam no chamado crossing over após o que se dividem, formando os cromossomos portadores de todos os caracteres, agora já dos dois pais, transmitidos ao novo indivíduo.

Os cromossomos são constituídos de genes que apresentam uma peculiaridade intrigante, em uma relação de domínio e recessividade.

Daí a característica de um gene dominante ativo e um correspondente recessivo inativo. Dessa forma, somente as características dominantes irão se exteriorizar, ficando inativo o gene recessivo.

Porém, na proporção de 3:1, pode o gene recessivo se exteriorizar.

Portanto, o indivíduo é resultado das características dominantes e recessivas transmitidas pêlos pais, e dependendo da combinação destas características, o indivíduo pode ou não apresentar um biótipo dentro de padrões desejados e almejados, aceitos como estéticos.

Nos dias de hoje, com os avanços da genética, que reproduz indivíduos com as mesmas características do doador dos genes, já há muita gente sonhando com a reprodução e formação de um plantel de campeões, com os padrões de caracteres destes, através da denominada clonagem.

Esta se resume em remover da célula ovo o seu núcleo e nela introduzir o núcleo de uma célula somática, de qualquer parte do organismo de um doador, núcleo este que já porta as características que o doador possui. Desta forma, através de estímulos, induz-se a reprodução e a multiplicação celular, formando um indivíduo com as mesmas características do doador, que pode ser um canário campeão.

Porém, tal sonho ainda se encontra longe de ser concretizado.

O que se vislumbra promissor, conquanto já sofra críticas, é a utilização de um instrumento genético denominado in-breeding, quer dizer, o cruzamento consangüíneo, para tentar o aprimoramento e a obtenção de características desejadas.

De fato pesquisadores europeus têm desenvolvido técnicas que parecem promissoras à obtenção de espécimes dentro dos padrões de conformação e beleza.

Em nossa forma de ver, é somente através do estudo e da aplicação da genética que todo o canaricultor pode realizar o seu sonho de produzir cada vez mais campeões.
Entretanto, entendemos que para a concretização do in-breeding, o canaricultor necessita mais de genética prática e sobretudo de paciência para obter bons resultados e melhores exemplares de canários para o seu plantei.

Em linhas gerais, a técnica prática consiste inicialmente no cruzamento de dois exemplares, se possível com parentesco, escolhidos entre os que melhores características apresentam, dentre as desejadas, para o cruzamento inicial do in-breeding.

Desse cruzamento irá resultar filhotes que passam a portar 50% de genes paternos e 50% de genes maternos, denominados de indivíduos heterozigotos, porque resultantes de uma linha genética cruzada também denominada de mista, vez que portam genes dominantes e recessivos.

O passo seguinte é a observação das características mais desejadas impressas nos filhotes, se são do pai ou da mãe. Constatando-se que os filhotes se parecem mais com o pai, por evidência o pai possui uma carga maior de genes dominantes. Se houver maior semelhança com a mãe, os genes dominantes serão dela.

Assim poderemos escolher o exemplar que será o ápice da linhagem a ser utilizado no line-breeding. Entretanto muitas vezes pode ocorrer que os filhotes não portem características nem do pai, nem da mãe. Isso se deve a lei de Mendel, que estabelece o resultado na proporção de 3:1.

Em seqüência, no segundo ano, tornando-se por exemplo que o macho seja portador de genes dominantes, acasala-se o mesmo com a melhor de suas filhas, e caso contrário, se for à fêmea a portadora de genes dominantes, cruza-se essa com o melhor dos filhos do primeiro cruzamento.

Dessa forma, os filhotes originados desse segundo cruzamento passam a portar 75% das características dominantes, conforme o caso, do pai ou da mãe originais, ápice do line-breeding.

Em um terceiro ano, cruza-se o pai ou a mãe originais ápice do line-breeding com os melhores dos filhos e assim teremos bisnetos do macho ou da fêmea já portando 87,5% dos genes dominantes que determinam as características desejadas.

Subseqüentemente em um quarto ano, acasalando-se o ápice do line-bredding, ou seja, o macho ou a fêmea originais escolhido com os melhores filhotes do terceiro cruzamento, os exemplares resultantes desse cruzamento portarão 93,7% da carga genética dominante, de tal forma que pode se entender que se obteve line-breeding de exemplares dominantes puros, que são denominados tecnicamente de homozigotos.
Concluindo, é de se ter conseguido exemplares com características genéticas (93,7% de genes dominantes), constituindo-se em uma fixação genofenótipica portadores de características altamente desejáveis e em muitos casos excepcionais, podendo ser o início de uma linhagem de canários ideal e ambicionada em qualquer plantei, ao serem cruzados com exemplares de outra linhagem.

Em nossa forma de ver, a genética exerce de forma surpreendente um fascínio ao canaricultor, no aprimoramento e busca incessante de melhores e mais lindos exemplares."

Dr. José Antônio Cardinalli
Professor Universitário
Revista UCCC 2004
Fonte do Texto e Imagem Blog citado abaixo.Portugal
http://mundo-dos-canarios.blogspot.com/

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Coleiros


SOBRE COLEIROS

Período de reprodução
Primavera e verão.
Gaiola do reprodutor
29cm de comp. x 35cm de alt. x 25cm de larg.
Período de descanso
Outono e inverno.
Gaiola da matriz
58cm de comp. x 35cm de alt. x 25cm de larg., com divisória para separar a fêmea dos filhotes no momento certo.
Fêmeas e filhotes
As fêmeas possuem cor modesta, parda, a mesma cor dos filhotes. Se o macho adulto tiver bico amarelo ("coleiro-bico-laranjeira"), esta cor esboçada no imaturo servirá para distinção sexual. Filhotes machos adquirem a plumagem de adulto com cerca de 18 meses de idade.
Ninho
Tipo taça, feito em arame e bucha vegetal (Luffa cylindrica), com 5,5cm de diâmetro e 3,5cm de profundidade.
Maturidade sexual
10 meses.
Material p/ ninho
Fibra de sisal, fibra de côco e raíz de capim.
Incubação
2 a 4 posturas/temporada, 2 a 3 ovos/postura, 13 dias de incubação podendo ser separados da mãe aos 35-40 dias de idade.
Anel
No. 2,2/Ibama

Fonte de Texto e Imagem
http://canarinhovalter.blogspot.com/

Diferença Gavião e Falcão!


Gavião é o nome popular dado a várias espécies de aves falconiformes pertencentes à família Accipitridae, em particular dos géneros Leucopternis, Buteo e Buteogallus.

Esta designação não corresponde a nenhuma classe taxonômica e pode acontecer que dentro do mesmo gênero haja espécies chamadas gavião e outras com o nome de águia.

De uma forma geral, os gaviões têm uma distribuição bastante vasta, que inclui todos os continentes com exceção da Antártida.

Falcão é o nome genérico dado a várias aves da família Falconidae, mais estritamente aos animais classificados dentro do género Falco.

O que diferencia os falcões das demais aves de rapina é o fato de terem evoluído no sentido de uma especialização no vôo em velocidade (em oposição ao vôo planado das águias e abutres e ao vôo acrobático dos gaviões), facilitado pelas asas ponteagudas e finas, favorecendo a caça em espaços abertos - daí o fato dos falcões não serem aves de ambientes florestais, preferindo montanhas e penhascos, pradarias, estepes e desertos.

A águia é considerada a "Rainha dos Pássaros", mensageira ou a substituta do fogo celeste e da mais alta divindade urânica. Considerada a substituta do Sol tanto na mitologia asiática e norte-asiática como nas mitologias ameríndias do Norte e do Sul, em particular, entre os índios das pradarias e entre os astecas. Também no Japão, o Kami, cujo mensageiro e montaria é uma águia denominada a águia do Sol.

Na representação do universo dos índios zuni, a águia é colocada, com o Sol, no quinto ponto cardeal (que é o zênite), isto é, no eixo do mundo. Em pesquisas compulsadas, encontramos uma concepção similar entre os gregos, onde as águias, tendo partido da extremidade do mundo, pararam na vertical do omphalos (umbigo) de Delfos, o eixo do mundo.

Texto do google
Imagens fotos de casal de carcará.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Reprodução Canários Belgas


O ciclo de reprodução dos Canários, da postura dos ovos até a saída do ninho, dura em torno de 30 dias. Neste período é importante o mínimo de perturbações possíveis, para não interferir nos processos biológicos envolvidos. A sexagem dos indivíduos se faz por observação da região anal. A diferença entre machos e fêmeas também pode ser percebida pela diferença do canto. Apesar de algumas fêmeas cantarem, seu canto não tem a mesma intensidade ou o volume do canto dos machos. A fêmea coloca 5 ovos em média (um por dia, na parte da manhã). O macho e a fêmea revezam o choco e o período de incubação é de cerca de 15 dias

Utilizar um macho de excelente qualidade para 5 fêmeas. Nunca deixá-lo junto pois ele quase sempre prejudica o processo de reprodução. O melhor é colocá-lo para galar e imediatamente afastar da fêmea.

O canário que canta metralha é muito valorizado o que ajuda a transação dos filhotes. Assim, é recomendável procurar-se um que já cante este dialeto para ensinar os filhos desde o ovo. Esse método facilita muito o aprendizado. Se não for possível utilizar fitas, podem ser as do Magnata, do Tito, do Professor e do Fantoche. De canto comum tem a do Casaca. Se o interesse for para a fibra, utilizar a fita do Manezinho e na reprodução machos com a característica de canto curto e que volte a cantar rapidamente em todos os poleiros da gaiola. Há ainda a disputa de canto da modalidade "canto livre" é aquele que canta em 5 minutos.


Texto e Imagem
http://wwwcanariosbelga-beki.blogspot.com/

domingo, 4 de julho de 2010

Canários Arlequim Português








Imagens do google

Canários Arlequim Português


HiStoria
O Canário Arlequim Português é a única raça de canários realmente portuguesa.

O Canário é já conhecido desde o século XV, quando a descoberta das Canárias e nos arquipélogos da Madeira e Açores permitiu ao Homem entrar em contacto com esta ave selvagem que lá habitava.

Ao longo dos séculos foram desenvolvidos vários tipos de canários, cor, canto, porte, por exemplo. Apesar de ser encontrado em território português, foram os ingleses, franceses, italianos, espanhóis, etc., que se dedicaram a desenvolver várias raças.

A criação de uma raça portuguesa deu apenas os primeiros nos anos oitenta do século XX. Mas foi preciso esperar até à viragem do século, para que o Canário Arlequim Português fosse reconhecido em 2000.



O Canário Arlequim Português é um canário de porte e a cor tem de ser equilibradamente variegada/multicolorida, com obrigatoriedade do factor vermelho. De corpo alongado e esguio deve possuir uma postura erecta (fazendo um ângulo de cerca de 50º relativamente à posição assumida no poleiro e tem de ter 16 cm de comprimento. As asas são longas e ficam bem juntas ao corpo. O Canário Arlequim Português existe na versão Par (sem poupa) e na versão Poupa (uma poupa em forma de tricórnio). O bico é forte e os olhos são bem visíveis. As patas são fortes e longas com as coxas bem visíveis. A cauda é longa e estreita. O acasalamento deve ser feito preferencialmente com um :
Par x Poupa ou
Par x Par.
Nunca Poupa x Poupa.

Fonte do Texto
http://arcadenoe.sapo.pt/raca/canario_arlequim_portugues/334
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