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sábado, 12 de outubro de 2013

Aves de Rapina

Dentre as aves de rapina brasileiras, podemos agrupá-las em 10 grupos:

Águias: São as espécies planadoras de grande porte da família accipitridae (táxons: Harpyhaliaetus coronatus; Buteo melanoleucus). De aparência robusta, esse grupo possui asas longas e amplas e caudas de tamanho médio No geral caçam em ambientes de vegetação aberta, sobrevoando um local até avistar a presa e atirando-se contra ela capturando-a com suas garras afiadas e fortes. A águia-chilena e a águia-cinzenta podem comer carniça ocasionalmente. Apesar de pertencer a família pandionidae, a águia-pescadora (Pandion haliaetus) é por vezes inserida neste grupo devido ao seu próprio nome popular e grande porte, esta é especializada na pesca.


Águias-florestais: Grupo dos accipitrideos estritamente florestais de médio a grande porte e todos são possuidores de penacho (gêneros: Spizaetus, Morphnus e Harpia). Também de aparência robusta, suas asas não são tão longas porém largas e caudas relativamente grande, aerodinâmica especializada em vôo ágil e boa manobridade na floresta.
Açores: São os accipitrideos pertencentes ao gênero Accipiter. São excelentes caçadores, tem asas curtas, pescoço pequeno e caudas longas, aerodinâmica adaptada à caça através de emboscadas em áreas florestadas e bosques. Grande maioria das espécies brasileiras é especializada na captura de aves, como é o caso do Accipiter bicolor e do Accipiter striatus.



Gaviões: São os accipitrideos de pequeno a médio porte pertencentes as subfamílias buteonine e sub-buteonine. O termo abrange uma grande variedade de espécies (gêneros: Geranospiza, Leucopternis, Buteogallus, Heterospizias, Busarellus, Parabuteo, Percnohierax, Rupornis, Buteo). No geral possuem asas longas e amplas, ideal para planar. Costumam forragear sobrevoando a area de caça ou aguardando a presa a partir de um poleiro.
Gaviões-milanos: Neste grupo esta os accipitrideos da subfamília milvíne, pernine e elanine (Gêneros: Leptodon, Chondrohierax, Elanoides, Gampsonyx, Elanus, Rostrhamus, Helicolestes, Harpagus, Ictinia). Grande parte tem comportamento sociável, algumas espécies como o gavião-peneira, gavião-tesoura e outros, costumam nidificar em colônias. Possuem asas largas e pernas mais fracas, muitas espécies são insetívoras ou caçam pequenos vertebrados.


Tartaranhões: Neste grupo, encontra-se os accipitrideos do gênero Circus. Possuem asas e caudas longas e pernas finas. A maioria usa a combinação de sua visão aguçada e audição apurada para caçar pequenos vertebrados, deslizando sobre suas longas asas e circulando a baixa altura sobre pântanos e alagados.
Caracaras: pertence a este grupo os falconídeos da subfamília caracanine (Gêneros: Caracara, Milvago, Daptrius e Ibycter). Ao contrário dos outros falconídeos, estes tem hábitos generalistas, alguns onívoros e não são caçadores aéreos, são lentos e muitas vezes consomem animais já mortos ou debilitados (há excessões).


Falcões: São todos os falconídeos pertencentes ao gênero Falco (incluindo o Spiziapterix). São pequenos e ágeis. Possuem asas longas, afiladas e cauda curta, aerodinâmica especializada a vôos de caça em alta velocidade e para execução de manobras em frações de segundo. É neste grupo que esta inserido o falcão peregrino, capaz de descer em vôo picado a velocidades que podem ultrapassar 250 km/h.



Falcões-florestais: São os falconídeos florestais do gênero Micrastur (incluindo o Hepertotheres). São endêmicos das Américas, encontrado do México, América Central e grande parte da América do Sul. A maioria são estritamente florestais (excessão ao Hepertotheres). Assim como os Açores, os falcões-florestais possuem asas curtas e caudas longas, aerodinâmica ideal para à caça em ambientes de floresta. Além disso, os Micrastus sp tem uma audição extraordinária, possuindo pequenos discos faciais semelhante aos das corujas. A maioria são dificeis de serem vistos, ja que raramente voa acima do dossel da mata, são mais ouvidos do que vistos.



Corujas: São todos os membros da Ordem dos Strigiformes, a maioria possuem hábitos noturnos, com incríveis adaptações utilizadas para caçar em condições de pouca ou nenhuma luminosidade, destacando-se sua excelente audição e sua visão especializada, além de sua plumagem especial que reduz a turbulência durante o vôo, possibilitando vôos extremamente silenciosos, de modo a não serem detectadas pelas suas presas. Diferentemente de boa parte das aves, a maioria das corujas não constrói ninhos, habitando buracos em árvores, tocos, edifícios e no solo, ou utilizando-se de ninhos de outras espécies. Neste grupo encontra-se as corujinhas-caburé (Glaucidium sp); as corujinhas-do-mato (Megascops sp); Mochos (Asio sp) e as Suindaras (Tyto alba).


Texto Compilado por: Willian Menq S. em 2010. ::
Para conhecer as espécies encontradas no Brasil acesse:
  Acesse a mensagem da águia: 
http://www.youtube.com/watch?v=LbYgFi_lbic

http://www.avesderapinabrasil.com/lista.htm

http://maubio.blogspot.com.br/p/aves-de-rapina.html

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