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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

A Auto Vacina


Conforme referi na passada semana, fui levantar as vacinas para ministrar aos meus canários. Habitualmente creio que faço o que, não devo andar muito longe do número correcto, 98 a 99% dos criadores nacionais fazem, utilizo os medicamentos (antibióticos) "preventivos".

Quando começa a chegar a época de peparação para o acasalamento há que começar a "tratar" dos reprodutores para que se encontrem na sua melhor performance quando chegar a altura do acasalamento.

Já criei canários sem qualquer género de "preparação", já utilizei dezenas de metodologias de desparatização e, de um modo geral, sempre obtive resultados satisfatórios.

Deve-se ter o máximo cuidado no sentido de manter sempre com uma temperatura na ordem dos 5º centígrados as embalagens da vacina e mesmo quando se está a ministrar é conveniente ter uma placa de gelo junto do frasco.

Comungo da ideia de que não se deve dar aos canários antibióticos sem que estes apresentem sintomas de maleitas, mas na prática ao "desparasitarmos" os canários, numa grande percentagem, o que fazemos é dar-lhes antibióticos como preventivos! Agora pergunto eu: preventivos de quê e para quê?

Na ânsia de que tudo saia perfeito em cada época de criação muitos de nós encharcamos os canários com antibióticos "preventivos" para as salmonelas, colibaciloses, e-colis, coccidioses, etc., etc., etc.

O amigo Nuno Monteiro dando-me as últimas instruções àcerca da auto vacina.

Utilizando estes sistemas estamos, involuntariamente, a enfraquecer o sistema imunológico dos nossos canários pois se, por exemplo: damos como "preventivo" um medicamento contra as salmonelas a uma ave que não as tem, quando essa mesma ave tiver salmonelas o medicamento apropriado não surtirá o rápido efeito que se deseja.

Nenhum de nós, seres humanos, tomamos antibióticos como preventivo contra uma determinada doença, quando os tomamos é mesmo para combater essa doença e por vezes até se tem de trocar de antibiótico para que o vírus que ele combate não se "habitue" e crie ele próprio as suas defesas; dou como exemplo, no ser humano, o vacilo da tuberculose, que já criou "defesas" a certos antibióticos que antes eram eficazes e agora o não são.

Dirão alguns colegas, este como vai dar a auto vacina aos canários vem agora com teorias da treta sobre a metodologia que outros adoptam e que ele também utiliza ou utilizou! Mas acreditem não é porque vou dar a auto vacina que estou com este arrazoado todo é tão sómente porque, como se diz, só os burros é que não mudam de opinião (apesar de, contráriamente ao nome que têm ser conotado como exemplo de pouca inteligência, eles serem bem espertos) e eu antes de me decidir, este ano, por este método ter andado a pesquisar na Net e falado com criadores que utilizam ou utilizaram este método.

Os resultados das conversas que tive e do que li, resumem-se na prática a que quem utilza qualquer um dos três métodos que refiro;

*
Não dar nada;
*
Fazer a "desparatização" com antibióticos como "prevenção";
*
Ministrar a auto vacina.

Têm tido resultados semelhantes uns com mais outros com menos sorte. De um modo geral equiparam-se.
A auto vacina, envolvida em sacos com gelo é acondicionada e transportada numa maleta térmica para não perder qualidades até ser aplicada. Enquanto não é aplicada é guardada no frigorifico.

Tal como nos humanos a prevenção é feita com vacinação, e não com antibióticos, penso que se poderá aplicar este princípio nas aves.

Segundo me explicaram para além de deixar de "intoxicar" os pássaros com a parafernália de medicamentos que utilizamos, a auto vacina tem a vantagem de ser aplicada em duas doses com um espaço de 3 semanas (entre a 1.ª e a 2.ª dose) não se pensando depois em mais nada a não ser aguardar calmamente a época de os juntarmos.

A aplicação da vacina é feita com uma seringa com agulha das que se utilizam para a insulina, espetando-se a agulha no peito da ave, no sentido do comprimento, na parte mais musculosa, repetindo-se novamente ao fim das tais três semanas.

Esta vai ser a primeira vez que vou dar a auto vacina e dependendo do resultado obtido vou continuar no futuro a ministrá-la ou, então, vou deixar a natureza seguir o seu curso e "tratar" dos canários com os tais "preventivos" quando tal se tornar necessário.

Post do Blog Canarios Arlequim Português.
Do Sr Armindo pessoa muito cordial e empreendedor.
Obrigado Sr. Armindo.
http://canariosarlequimportugues.blogspot.com/

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