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sábado, 2 de agosto de 2025

Gavião-pernilongo



                                  Gavião-pernilongo tem pernas longas e asas que surpreendem em voo

Gavião explora cavidades em árvores ocas para capturar filhotes de outras aves. Lagartos e sapos também são parte do cardápio.

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Gavião-pernilongo (Geranospiza caerulescens)  (Foto: Arquivo TG)

Gavião-pernilongo tem longas pernas e é notável pela envergadura (Arquivo TG)

O gavião-pernilongo (Geranospiza caerulescens) tem tarsos longos e avermelhados, que permitem identificar a espécie. Chega a até 50 centímetros de comprimento. Em voo, é possível observar as asas abertas que passam de 1 metro de envergadura.


Alimenta-se de lagartos, lagartixas, iguanas, sapos, cobras, pererecas e outros pequenos vertebrados. Consegue explorar cavidades, ocos de árvores e captura filhotes de outras aves no interior dos ninhos.


Na época de reprodução, o casal constrói ninho em formato de taça. A ave ocorre em florestas úmidas, por todo o Brasil.


 Gavião-pernilongo tem pernas longas e asas que surpreendem em voo

Gavião explora cavidades em árvores ocas para capturar filhotes de outras aves. Lagartos e sapos também são parte do cardápio.

Harpia





Harpia é a maior águia encontrada no Brasil e corre o risco de desaparecer


HARPIA

As asas abertas da harpia, também conhecida como gavião-real, chega a 2 metros. Animal caça mamíferos com mais de 6 quilos.


O gavião-real (Harpia harpyja), também conhecido como harpia, é a maior águia encontrada no Brasil, medindo até 105 centímetros de comprimento. Os machos pesam de 4 a 5 quilos e as fêmeas podem chegar até 9 quilos. A envergadura chega a 2 metros de comprimento.


De asas largas, tarsos e garras bem desenvolvidos, com a unha medindo até 7 centímetros, consegue capturar presas com mais de 6 quilos. Alimenta-se de mamíferos: preguiças, primatas, veados, quatis e algumas aves como seriemas, araras, além de répteis.


Discreta, apesar do tamanho, a ave fica à espreita, em busca de presas por longos períodos. A diferença de tamanho entre o macho e a fêmea os fazem capturar presas diferentes. Enquanto o macho, menor e mais ágil, caça mamíferos terrestres e aves, a fêmea, maior e mais lenta, busca macacos e preguiças.


O casal é monogâmico e constrói ninhos em formato de plataforma no alto das árvores, principalmente as da Floresta Amazônica e da Mata Atlântica. Devido ao desmatamento e alteração do hábitat, a ave é dificilmente avistada em boa parte do Brasil.


Desde 1997 é estudada pelo Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa) através do projeto Gavião Real, que busca conhecer e conservar a espécie no País.

domingo, 20 de julho de 2025

Aves da Amazônia



A Amazônia ou Amazônia é uma região natural da América do Sul, definida pela bacia do rio Amazonas e coberta em grande parte por floresta tropical - a Floresta Amazônica (também chamada de Floresta Equatorial da Amazônia ou Hileia Amazônica) - a qual possui 60% de sua cobertura em território brasileiro. A bacia hidrográfica da Amazônia possui muitos afluentes importantes tais como o rio Negro, Tapajós e Madeira, sendo que o rio principal é o Amazonas, que passa por outros países antes de entrar em território brasileiro. O rio Amazonas nasce na cordilheira dos Andes e estende-se por nove países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela. É considerado o maior rio do mundo, em extensão e volume de águas.Ecossistemas

Amazônia é constituída pelos seguintes ecossistemas:


Floresta ombrófila densa (a chamada Floresta Amazônica);

Floresta ombrófila aberta;

Floresta estacional decidual e semi-decidual;

Campinarana;

Formações pioneiras;

Refúgios montanos;

Savanas amazônicas;

Matas de terra firme;

Matas de várzea;

Matas de igapós;

Flora e Fauna.

Estes ecossistemas estão distribuídos em 23 eco-regiões, abrangendo os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e parte do Maranhão, Tocantins e Mato Grosso. Inclui também zonas de transição com os biomas vizinhos, cerrado, caatinga e pantanal.


Floresta Amazônica

A Floresta Amazônica é a floresta tropical que forma a maior parte da Amazônia. É uma das três grandes florestas tropicais do mundo. A hileia amazônica (como a definiu Alexander von Humboldt) possui a aparência, vista de cima, de uma camada contínua de copas, situadas a aproximadamente 50 metros do solo.

A dificuldade para a entrada de luz pela abundância de copas faz com que a vegetação rasteira seja muito escassa na Amazônia, bem como os animais que habitam o solo e precisam desta vegetação. A maior parte da fauna amazônica é composta de animais que habitam as copas das árvores, entre 30 e 50 metros. Não existem animais de grande porte, como nas savanas. Entre as aves da copa estão os papagaios, tucanos e pica-paus. Entre os mamíferos estão os morcegos, roedores, macacos e marsupiais.

O solo amazônico é bastante pobre, contendo apenas uma fina camada de nutrientes. Apesar disso, a flora e fauna mantêm-se em virtude do estado de equilíbrio (clímax) atingido pelo ecossistema. O aproveitamento de recursos é ótimo, havendo mínimo de perdas. Um exemplo claro disso está na distribuição acentuada de micorrizas pelo solo, que garantem às raízes uma absorção rápida dos nutrientes que escorrem a partir da floresta, com as chuvas. Também forma-se no solo uma camada de decomposição de folhas, galhos e animais mortos que rapidamente são convertidos em nutrientes e aproveitados antes da lixiviação.

A diversidade de espécies, porém, e a dificuldade de acesso às altas copas, faz com que grande parte da fauna ainda seja desconhecida.

A fauna e flora amazônicas foram descritas no impressionante Flora Brasiliensis (40 volumes), de Carl von Martius, naturalista austríaco que dedicou boa parte de sua vida à pesquisa da Amazônia, no século XIX.

quarta-feira, 16 de julho de 2025

As aves migratórias e seu meio ambiente

Migração é o movimento direcional de indivíduos de uma determinada espécie que se desloca da área de reprodução para áreas de alimentação e descanso em uma determinada época do ano. Em outro momento, os animais retornam para a sua área de reprodução, repetindo esse ciclo todo ano. Esse fenômeno entre as aves tem como causa a oferta de alimento sazonalmente disponível. A aves que fazem esse deslocamento constantemente, são conhecidas como migratórias.

 Existem sete rotas migratórias no mundo, esses caminhos são conhecidos como "Flyways", e o Brasil é o único país a ter duas delas.

O processo de migração fascina os pesquisadores há séculos. A beleza dos movimentos de grupos de animais, juntamente com o feito de superar barreiras físicas impressionantes, como desertos e montanhas, fez com que a migração fosse alvo de muitos estudos, especialmente em relação às pequenas aves migratórias.

FLYWAYS BRASIL
Duas das mais importantes rotas migratórias de aves (Flyways) das Américas passam pelo Brasil: a central e a atlântica. Durante sua migração, as aves utilizam áreas específicas para descanso e alimentação. Para a efetiva conservação dessas áreas é necessário identificar quais espécies estão presentes naquele ambiente.

O projeto "Flyways Brasil" é uma parceria da SAVE Brasil com o Instituto Neoenergia e visa principalmente monitorar a população de aves limícolas na bacia potiguar do Rio Grande do Norte e, também, engajar atores sociais e a comunidade local na conservação dessas aves e promover a segurança de habitats importantes para elas.






Aves limícolas, apesar de poderem ser encontradas em diversos biomas estão geralmente associadas a zonas úmidas, essencialmente costeiras, como estuários, mangues e lagoas. Muitas dessas espécies são conhecidas pelas suas vastas migrações, em alguns casos desde o Ártico até ao sul dos continentes austrais.

Elas se alimentam de pequenos invertebrados que vivem no "límus" (lodo em latim). Grande parte dessas espécies, que estão distribuídas em 13 famílias da ordem Charadriformes, são migratórias. É dentro desse grupo que se encontram Maçaricos, Batuíras, Quero Queros, Piru Pirus, Pernilongos e Narcejas. Das 47 espécies que ocorrem no Brasil, 13 são residentes, quatro são migrantes do Cone Sul e 30 vem do Hemisfério Norte.


AVES AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO
Segundo a SAVE Brasil, a lista vermelha de espécies ameaçadas em escala global é elaborada pela IUCN ( sigla em inglês para União Internacional para Conservação da Natureza). A lista vermelha divide as espécies em categorias; extinta, extinta na natureza, criticamente ameaçada, em perigo, vulnerável, quase ameaçada, pouco preocupante e deficiente em dado. São consideradas ameaçadas as espécies a partir da categoria vulnerável. O Brasil é o país com o maior número de espécies ameaçadas no mundo, com 173 espécies, globalmente ameaçadas de extinção. A SAVE Brasil vem trabalhando com ações conservacionistas para reverter esse quadro. Até hoje, 65 espécies de aves foram beneficiadas, direta ou indiretamente, pelos projetos da SAVE Brasil.
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