Sou independente,
porque tenho coração de águia
e voo com asas de anjo da guarda,
sobreponho-me a ideias fixas,
sobrevivo sobrevoando com o
meu ar de ave de rapina.
Não passo de figurino num elenco meio selvagem,
Nas cenas tanto faço de forte como de frágil,
Com cada dia que amanhece
ganho mais força e coragem,
Nas cenas cortadas, ainda há vestígios de
toda a minha difícil aprendizagem.
Não é fácil sentir desordem em todos os sentimentos,
Quando as peças se soltam, por conseguinte
não se encaixam,
Mas os obstáculos jamais me ultrapassam,
Apesar de sozinha, lutarei contra todos
a favor dos mais belos ideais,
Hoje sou águia, amanhã andorinha, mas caça jamais!
(Carla Costeira)
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