O tempo Vida !

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"É preciso quebrar a concha para conseguir a pérola".





sábado, 20 de novembro de 2010

Resposta a um leitor


Este Posts sobre canário belgas é uma resposta a um leitor que enviou um comentário sobre reprodução de canário Belgas.
Fui procurar informação com um dos maiores criadores de canários Arlequim Portugues o Blogueiro e amigo Armindo Tavares que sempre auxilia com imagens e posts.Mesmo distante no País amigo além mar.
Portugal
A sua vontade de expandir sempre cada vez mais os conhecimentos sobre aves e passáros.
Lhe dá um diferencial.
Sempre disposto em ajudar.
Obrigado Armindo
Luz a ti e familia.
Brasil Portugal





Pergunta do Leitor.
Eu crio um casal de canarios, mais nunca consegui reproduzilos os ovos sempre goram. queria saber como eu faço?




Resposta ao Leitor


  • Há várias situações para o "problema" colocado, a saber: -
  • Podem ser duas fêmeas-
  • Pode uma das aves já não se encontrar em idade de reproduzir. -
  • Pode uma ou ambas as aves ainda não terem idade ou maturação para procriação. -
  • Pode ainda ainda não estar na época de acasalamento mas devido a uma alimentação mais rica ou aquecimento da temperatura a fêmea começar a por e o macho não a galar porque não está com o cio. -
  • Pode um dos exemplares exemplares ser infértil
  • Numa situação como a descrita e não tendo a certeza de nenhum dos ítens acima referidos, eu, optaria por trocar os canários colocando um novo canário para a fêmea e uma nova fêmea para o macho.
  • Aí desfaria dúvidas.
  • Espero ter ajudado.

Ao dispor,
Armindo Tavares.

O Tempo Vida.
Imagem do google

Canários Belgas


canários belgas:

Existem mais de 400 cores de canários reconhecidas no mundo. Mas é a amarela, da linhagem belga, a mais popular por aqui. A busca por novas e diferentes tonalidades e combinações é um dos principais objetivos de boa parte dos criadores, que também se interessam pela definição do porte do pássaro. Apresentação em exposições e melhoramento genético da raça são outras finalidades da criação comercial do canário, que ainda desperta a atenção pelo seu belo canto.

A origem do canário-belga é, obviamente, a Bélgica. No entanto, apenas a linhagem a que ele pertence é que veio de lá, pois os antepassados dos exemplares dessa e de outras variedades têm raízes nas ilhas Canárias, um arquipélago do Atlântico junto ao continente africano. Os canários-do-reino, por exemplo, são da mesma espécie do belga, mas ganharam essa denominação por que as aves costumavam chegar ao Brasil vindas do 'reino' de Portugal. Já o canário-da-terra, sim, faz parte de uma outra espécie, nativa do Brasil.

Pertencente à família dos Fringilídeos, o canário-belga mede entre 14 e 15 centímetros da ponta do bico à extremidade da cauda. A cabeça é pequena e estreita, as pernas longas, o peito arredondado e cheio. A plumagem é compacta e lisa, sem frisos. Como é um animal de origem estrangeira, a criação não precisa de autorização do Ibama - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis.

O canário não dá trabalho. Exige pouco espaço, e sua criação pode ser mantida na cidade ou em áreas rurais, servindo até como terapia para algumas pessoas. Entretanto, como é pequeno e frágil, demanda cuidados no manejo. Quando em grupo, os pássaros podem ser acomodados em viveiros; casais podem ficar em gaiolas separadas. As gaiolas mais recomendadas são as de arame galvanizado, que podem ser encontradas facilmente no varejo.

Apesar de vulneráveis a doenças respiratórias, os canários logo se curam se prontamente tratados com medicamentos vendidos em lojas especializadas. Mas é preciso separar o pássaro doente, no caso de enfermidades mais prolongadas. É recomendável manter limpo o local de criação e fora do alcance do sol e do vento. Para evitar acúmulo de sujeira e falta de ventilação, mantenha a posição da gaiola a dois centímetros da parede.AMBIENTE - o local de criação precisa ser bem arejado e contar com boa incidência de luz. Recomenda-se manter a temperatura em torno de 25 graus e a umidade relativa do ar a 60%.
GAIOLAS - as medidas adequadas para as gaiolas são 80 x 50 x 60 centímetros. Os modelos retangulares, com mais espaço, são os mais indicados. Devem possuir suportes do lado de fora para encaixar bebedouros e comedouros. Do lado de dentro, devem ter uma grade vertical removível, para separar o macho da fêmea fora do período de cruzamento. É importante que o piso seja uma grade sobressalente sob uma bandeja, que pode ser forrada com papel absorvente ou com folhas de jornal, o que torna a limpeza mais prática.
ACESSÓRIOS - os poleiros devem ser de madeira, com ranhuras e elípticos, com dez a 12 milímetros de diâmetro e ligeiramente achatados. Para os bebedouros e comedouros, escolha os do tipo meia-lua. Utilize três comedouros, pois os canários fazem três refeições diferentes durante o dia. Evite o acúmulo de sujeira nos bebedouros com lavagem diária, utilizando bucha e água corrente.
HIGIENE - limpe diariamente as gaiolas e troque o forro do piso. Desinfete os poleiros e retire todas as fezes da gaiola, pois sua presença pode causar coccidiose, doença que leva a mortalidade elevada no plantel. A umidade excessiva, bem como correntezas de ar, pode causar problemas e doenças respiratórias.
ALIMENTAÇÃO - para alimentar o canário-belga não há muito segredo. Ovo cozido, couve, almeirão, alpiste e também ração balanceada podem ser oferecidos na primeira fase da vida. Ração especial para os filhotes pode ser encontrada no varejo. Abasteça os comedouros para que os pais mastiguem e, em seguida, regurgitem essa pasta na garganta dos passarinhos.
REPRODUÇÃO - o período entre agosto e dezembro é o mais propício para a reprodução, cujo ciclo demora cerca de um mês. Os canários chegam a gerar até oito filhotes nessa época. As fêmeas gostam de fazer ninhos para as crias, por isso coloque fios de estopa ou aniagem ao alcance delas. A grade divisória da gaiola pode ser removida logo que a canária iniciar a montagem do ninho. Assim que forem chocados os ovos, troque o ninho para impedir que fungos e piolhos se alojem no material. Gaiola de criaçao para reprodução

http://www.lojadospassaros.com.br/media/catalog/product/cache/1/image/5e06319eda06f020e43594a9c230972d/9/3/930.jpgninho recomendado


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRh6EooFtFMBrZfo7RTxYdBO1MoVd2Sn3L1Tr90J-XetkgEF6M7blhn7gNayfshucVS6_79EG9RGWvzt8W13M6dCQ_mSzQAIPKPrZl7Yn-mLRg0t1el5nPP7U_odrlIOzbFGCJgDF2KYav/s320/Filhotes+de+Canarios++da+Terra.jpgrecém nascidos.

FOTOS DE ALGUNS CANÁRIOS BELGAS.

http://static.blogstorage.hi-pi.com/photos/ariel-passaros.spaceblog.com.br/images/mn/1233780306/CRIACAO-DE-BELGA.jpg


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7Sp7OP6h_U2nfv9EC9AS_NZr8wEzvILuR3G7zbHssc5CL0sDdBlVPtQ2wPpBU3KPPN_G0y34QsaEfPYbUZ2WEG9-R_IIUaZSxl3AUMQM1UUepVAgCRQOZ0lQKVGLRRUk4AY9uUtZ0rJtO/s200/canario.jpg

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https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguj-S_Lc0a3EvH0qvQUjB3oFTeT99nh_OoSdER02000T0rFsqaBzX1cHe6UdnLdtq2VGOzJdRBj3PI0mLNRcGPiVPVcwT33KJ9YQYBWiZzSGhBXtxHcfaawrlrJbC0Ddgig_Gf5bPGpyCZ/s1600-r/Tonico_(2).jpg

Fonte do texto e Imagens

http://canarilo.blogspot.com/2010/06/canarios-belgas.html

O Corvo


O Corvo é inteligente, esperto e místico. Pessoas Corvo amam a paz, são idealistas e charmosas. Eles esperam a harmonia na comunidade e devem ficar longe de incertezas e inconsistências. O Corvo odeia a solidão e necessita estar rodeado de gente. Ainda que seja agradável e bondoso, vive muito influenciado pelo ambiente que o rodeia. Se é negativo, pode ficar mau-humorado. Também sabe ser idealista e diplomático e gosta que prevaleça a justiça acima de tudo. Veio ao mundo para harmonizar os contrários. No amor, é forte e sensível, mas por demais influenciado pelos desejos e sentimentos de seu parceiro.

Dá-se bem com Cervo e Lontra.

Deve cultivar: Constância, imparcialidade e inspiração

Deve evitar: Indecisão, incerteza e inconsistência

Planta: Hera

Mineral: Azurita

Cor: Azul

Direcção: Sudoeste

Medicina do Corvo: Aptidão para transformar situações negativas ou estéreis em positivas, e a capacidade de superar as limitações.

.Nas Lendas

Fonte

http://brumasdocarvalho.blogspot.com/

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Perceba a linguagem dos animais



Formas de comunicação da maioria das aves:

O pássaro regurgita, agita a cabeça e move os músculos do pescoço: A ave está a dizer "quero alimentar-te". Isso significa que é uma pessoa muito querida para ele e quer-lhe dar algo especial. As aves costumam regurgitar para os seus filhotes e companheiro, e esse é um sinal muito revelador.

O pássaro esfrega o bico no poleiro: Nada especial; indica apenas que o bico está sujo.

O pássaro ajeita as penas: Esta a cuidar da "higiene pessoal", mas apenas faz isso quando se sente seguro e confortável no ambiente que o rodeia.

Se a ave se esfrega em nós, quer-lhe dizer algo importante: Que gosta de nós!

O pássaro agita as penas: Trata-se de um cuidado para ajeitar as penas. Pode ser que ele se sinta "desarrumado" depois de brincar com o dono, ou acordou e está a preparar-se para o dia.

O pássaro esfrega as duas asas contra as costas: Este não é o melhor momento para aparar as garras ou o bico, pois a ave está a pedir "um pouco de tempo".

O pássaro exibe as asas da cauda bem abertas: É sinal de emoções intensas; pode estar feliz ou mesmo muito bravo.

O pássaro move a cauda lateralmente como um leque: Está muito feliz!

O pássaro baixa a cabeça e curva-se, exibindo as plumas do pescoço: Trata-se de um pedido - "por favor, faz-me cociguinhas".

O pássaro arranca as penas: Sinal de alerta - Está stressado, precisa de cuidados. Algumas aves chegam a depenar-se totalmente, precisam de muita atenção para voltar ao seu estado normal, por vezes também podem ser fungos nas penas!

Se o psitacídeo baixa o corpo para a posição horizontal, deixa as asas levemente afastadas do corpo e agita-se diante de si enquanto você come algo: Está a pedir comida.

Imagem do Google

Fonte Texto
http://vilafauna.blogspot.com

Bourkes Rosa



Ave de subtil beleza pertencente ao grupo dos Periquitos da erva assim chamados por passarem muito tempo no chão alimentando-se de sementes de gramineas.

São originários da Austrália e a sua difusão na Europa foi inicialmente lenta devido em parte à sua menor resistência (quando comparada com outros periquitos australianos), os exemplares importados da Austrália tiveram problemas na adaptação uma vez que a mudança de habitat é grande, e como esta família de pequenos periquitos tem o hábito de passar muito do seu tempo no chão, fica vulnerável a condições de humidade elevada e a fundos (das gaiolas ou dos viveiros), que não estejam em boas condições de higiene.

Apesar dos problemas, 4 espécies adaptaram-se muito bem gozando actualmente de grande popularidade na Europa, sendo uma delas o 3º psitacideo mais criado na Grã-Bretanha (o Neophema splendid), logo atrás do periquito comum (Melopsittacus ondulatus) e da Caturra (Nymphicus hollandicus), e a frente dos Agapornis, o Bourke não é tão popular como o Splendid, mas a sua beleza peculiar tem muitos admiradores, além disso o seu temperamento calmo e pacífico torna-o útil em colecções mistas com pequenos exóticos. No entanto, não se deve misturar os Neophemas com outros psitacídeos uma vez que não são capazes de se defender, aliás para aqueles criadores habituados a pequenos psitacídeos muito agressivos como os Agapornis ou os Forpus, vão achar as brigas entre os neophemas quase cómicas, alguma esgrima de bicos, algumas perseguições e pouco mais.

Para além do seu temperamento outra das vantagens dos neophemas é terem dimorfismo sexual, o que facilita muito a vida ao criador, no entanto, e no caso do Bourke, pode ser difícil nalgumas linhas ou mutações distinguir o sexo, uma vez que o dimorfismo sexual dos Bourkes é muito subtil. Os machos têm penas azuis na área acima do bico e as fêmeas não, além de que os machos tem a cabeça mais chata e normalmente são maiores do que as fêmeas. Os machos também "assobiam" e um macho em "cio" tem um comportamento especifico, assobiando e chamando a fêmea para o ninho.

Nalgumas linhas o azul na cabeça dos machos é quase inexistente, noutras o macho tem muito azul, cobrindo uma área que se estende por cima do bico até à linha dos olhos, ora isto possibilita que os machos Opalinos (rosa) possam ter azul na cabeça, portanto o meu concelho é que procurem machos com o mais azul possível e fêmeas filhas de casais em que o macho tem muito azul na cabeça.

Criadores habituados a espécies de psitacideos mais "normais" esperam geralmente que os casais compatíveis tenham determinados tipos de comportamento nomeadamente catarem-se mutuamente (aloprening) e o macho alimentar frequentemente a fêmea, no Bourke tal não acontece, de facto os membros do casal ignoram-se mutuamente na maior parte das ocasiões, e só quando começa a época de reprodução é que o macho alimenta a fêmea, e inicia a corte assobiando e inspeccionando o ninho tentando atrai-la para lá.

Em termos de alojamento várias questões têm que ser consideradas; a primeira é o espaço de vôo, os Bourkes têm tendência para engordar se mantidos numa dieta normal de sementes secas e, especialmente, se lhes for fornecido muito girassol. Para além dos problemas de saúde decorrentes a fertilidade será menor, portanto, à que ver a quantidade de exercício que a ave tem hipótese de efectuar. Eu recomendo um espaço não inferior a 1 metro de comprimento, mas havendo espaço o ideal seriam gaiolas com mais de dois metros.

Depois à que pensar, se vamos criá-los em colónia ou sozinhos, a maioria dos criadores prefere criar com os casais separados, mas se houver espaço (mais de quatro metros de comprimento) pode-se tentar a criação em colónia ou em sistemas de trios, ou seja um macho e duas fêmea, eu pessoalmente já experimentei o sistema de trios em Bourkes e em Esplendidos, com resultados diferentes, os Bourkes fêmea disputaram constantemente os ninhos, apesar de terem 4 ninhos a disposição, por outro lado as duas fêmeas de Esplendido tinham tendência para pôr no mesmo ninho, e só tinham problemas quando as crias nasciam. Como já foi dito também é possível usar os Bourkes num viveiro com pequenos exóticos, ou mesmo com Esplendidos, ou Elegantes.

Mas, a questão mais importante é sem duvida o tipo de fundo da gaiola, esta situação tem que ser muito bem analisada antes da compra das aves porque a alta mortalidade dos neophemas em Portugal está directamente relacionada com o tipo de alojamento.

Para além de passarem muito tempo no solo estas aves passam muito tempo a mexer no que encontram, o que incluí é claro os excrementos deles ou de outras aves, e mais grave as crias ao saírem do ninho e começarem a procurar comida tentam também comer o que encontram o que resulta numa elevada mortalidade juvenil por coccidiose, entre outras patologias, devido á contaminação fecal.

Para solucionar este problema o ideal seria gaiolas com fundo em rede de maneira a que as aves não tivessem contacto com os excrementos, no entanto as aves adultas sentem-se aparentemente desconfortáveis neste tipo de gaiola, porque não podem correr pelo chão, o que pode ser negativo no ritual de corte (isto é, teoricamente, mais grave no caso do Esplendido), portanto ou se usa gaiolas com fundo em rede ou se se usarem gaiolas com chão deve-se mantê-las o mais limpas possível.

Ao contrário de outros psitacideos, e como já foi referido anteriormente, a compatibilidade entre os membros do casal não é um problema sério, o macho e a fêmea não interagem regularmente antes da época de criação e não revelam comportamentos que posam indicar se o casal é compatível, os membros do casal não se catam mutuamente e o macho geralmente só alimenta a fêmea na época de reprodução, quando em Dezembro as aves começam a mostrar interesse um pelo outro, coloca-se um ninho, este pode ser de vários modelos desde um para Agapornis até um para caturras, o importante é que tenha um pau para o macho poder ficar a entrada do ninho e chamar a fêmea para entrar , ao mesmo tempo o macho começa a alimentar a fêmea, e assim que esta começa a entrar no ninho e a escavar o material (como material eu costumo usar uma camada de aparas de madeira) de modo a formar uma concavidade, é sinal que está pronta a começar a postura.

A postura consiste normalmente de 4-6 ovos brancos que são chocados durante 18 a 20 dias, (a fêmea geralmente começa a chocar a partir do segundo ovo). As crias nascem cobertas por penugem branca, sendo alimentadas inicialmente pela fêmea e posteriormente pelo macho, podem surgir problemas nesta fase com as crias a morrerem entre os 6-12 dias muitas das vezes com o papo cheio, se isso acontecer eu adiciono Mycosan® à agua ou à papa, o problema fica geralmente resolvido, se não dispuserem de Mycosan® podem experimentar um antibiótico de cria, ou mesmo um antibiótico de largo espectro.

As crias crescem depressa e saiem do ninho muito cedo, às vezes ainda não são capazes de voar quando saiem do ninho o que, no Inverno, é complicado, o melhor é pegar na cria e pô-la em cima do ninho, no dia seguinte ela já deve voar, a independência é rápida mas é também o período mais critico, e onde pode haver mais mortalidade das crias, deve-se ter especial cuidado com a higiene nesta fase, a fêmea entretanto começa com a segunda postura, o que não é aconselhável porque as crias podem atrapalhar os pais e impedir a cópula. O melhor sistema é retirar o ninho assim que as crias saiem e voltar a colocá-lo quando as crias forem separadas dos pais.

Existem várias mutações sendo as mais conhecidas o "Fallow" (amarelo) e o "Opalino" (rosa) estas podem ser combinadas no "Opalino Fallow" que geralmente é conhecido como "Pink" nos países de língua inglesa por oposição ao Opalino que nos chamamos "Rosa" e eles "Rose".

Opalino: Normalmente conhecido como rosa, esta mutação provoca perda de melaninas ao mesmo tempo que aumenta os lipocromos, a mutação provoca um efeito variável de indivíduo para indivíduo, sendo alguns de um rosa muito forte enquanto outros são mais pálidos de um rosa muito claro, isto é típico das mutações opalinas, e verifica-se o mesmo nos Periquitos ondulados opalinos e nas Roselas Omnicolor opalinas. Nalgumas linhas os machos podem apresentar azul na cabeça e noutras não, uma vez que se torna difícil distinguir o sexo nas linhas em que o macho não apresenta azul, é aconselhável tentar arranjar aves das linhas "azuis", estas variações não são causadas por mutações propriamente ditas mas por variações da expressão de uma mutação principal (neste caso a opalina), causadas por genes secundários que influenciam o funcionamento da principal. Esta mutação é recessiva ligada ao sexo, o que quer dizer que a mutação se encontra num gene do cromossoma X (ou Z).

Fallow: Mutação recessiva caracterizada por uma diluição das melaninas, alelo do ino não ligado ao sexo, existe portanto uma forma intermédia muito clara.

Lutino: Ino ligado ao sexo, a ave não apresenta melaninas, ficando portanto amarela e rosa, combinado com o Opalino dá o Opalino Ino, mais conhecido por Rubino, este é uma ave espectacular com um rosa mais forte e um amarelo intenso.

Existem várias outras mutações que ainda não estão disponíveis em Portugal ou que não são facilmente distinguíveis das outras, e que à medida que forem sendo conhecidos mais pormenores serão adicionadas ao artigo.

Fonte do texto e Imagem

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Arara-Azul-Grande



A arara-azul-grande (Anodorhynchus hyacinthinus) é uma ave da família Psittacidae, originalmente encontrada nas matas brasileiras.

Possui uma plumagem azul com um anel amarelo em torno dos olhos, e fita da mesma cor na base da mandíbula. Seu bico é desmesurado parecendo ser maior que o próprio crânio. Sua alimentação, enquanto vivendo livremente, consiste em sementes, frutas, insetos e até de pequenos vertebrados.

Essa arara torna-se madura para a reprodução aos 3 anos e sua época reprodutiva ocorre entre janeiro e novembro. Nascem 2 filhotes por vez e a encubação dura cerca de 30 dias. Depois que nascem, as araras-azuis ficam cerca de três meses e meio no ninho, sob o cuidado dos pais, até se aventurarem no primeiro vôo. A convivência familiar dura até um ano e meio de idade, quando os filhotes começam a se separar gradativamente dos pais.

Pode ser encontrada no Complexo do Pantanal onde projetos de preservação garantiram no ano de 2001 uma população de 3.000 exemplares. Essa ave está atualmente ameaçada de extinção, sendo as principais causas a caça, o comércio clandestino, no qual as aves são capturadas enquanto filhotes, ainda no ninho e a degradação em seu habitat natural através da destruição atrópica. Sua distribuição geográfica é no Brasil. Sua distribuição geográfica no Brasil é nos estados de: Amapá, Amazonas, Bahia, Paraíba, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Piauí, Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.

Fonte:http://avesdomeutempo.blogspot.com/

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Galo da Serra

GALO DA SERRA - Guianan Cock-of-the-rock - Coq-de-roche orange - Rupicola rupicola - Oranje rotshaan


O Galo-da-serra (Rupicola rupicola), Linaeus 1766, é uma ave passeriforme da família Cotingidae.

HABITAT:

Ocorre em regiões montanhosas e florestais do extremo Norte do Brasil, Amazonas, Pará, Roraima, regiões sul e sudoeste da Guiana, sul da Venezuela, Suriname e Guiana Francesa e leste da Colômbia. Chegam a medir até 28 cm de comprimento; os machos possuem exuberante plumagem alaranjada, uma proeminente crista em forma de meia-lua que cobre o bico. As fêmeas, por sua vez, possuem plumagem marrom-escura com crista menos evidente. Também são conhecidos pelos nomes de galo-da-rocha e galo-da-serra-do-pará.
Vive e habita as florestas escarpadas entre cortadas por igarapés e pequenos cursos d´água.
ACASALAMENTO:
O ritual para a escolha dos pares é um espetáculo extraordinário. Na época reprodutiva os machos se agregam formando os leks. As arenas, local onde os machos fazem displays, são compostos por pequenas clareiras que são abertas involuntariamente por eles, durante as exibições individuais. Os machos descem para as clareiras onde são feitos os cortejos e as exibições não ocorrem ao mesmo tempo, devendo haver alguma hierarquização entre eles que determina quem é o primeiro. Não ocorre exibição de mais de um macho ao mesmo tempo. As fêmeas tem aparições relâmpagos e a presença delas determina o ritmo de atividade dos machos. O macho que se apresenta, salta alternadamente em círculo, em sentido horário emitindo fortes chamados e exibe as penas da cauda e as filigranas para a fêmea que o assiste. Quando a fêmea "simpatiza" com o macho que se exibe, rapidamente ela desce até a clareira e é copulada por ele, evento que ocorre em fração de segundos, então a fêmea parte. Nem sempre os machos, que são polígamos, se exibem com sucesso cortejando a fêmea.
A fêmea bota 1 a 2 ovos brancos com pintas marrons. O ninho em forma de tigela é feito de lama, gravetos, fibras vegetais e resina vegetal, instalado em fendas úmidas de penhascos rochosos e entradas de grutas, geralmente localizados próximo a um curso d'dágua. O macho não tem participação na construção do ninho, na incubação dos ovos e nem na alimentação da prole.
ALIMENTAÇÃO:
Sua dieta é principalmente a base de frutas e com isso desempenham um papel importante na dispersão das sementes de várias espécies de árvores florestais, principalmente nos locais onde são feitas os cortejos pré-nupciais e nos ninhos. Além de frutos, ele inclui na dieta insetos e pequenos vertebrados, principalmente na alimentação dos filhotes no ninho.
PREDADORES:

Os predadores naturais do galo-da-serra incluem as seguintes espécies: gavião-de-penacho (Spitzaetus ornatus), uiraçu-falso (Morphnus guianensis), gavião-pomba-da-Amazônia (Leucopternis albicollis), gavião-preto (Buteogallus urubitinga), gavião-bambachinha-grande (Accipiter bicolor), gavião-relógio (Micrastur semitorquatus), onça-pintada (Panthera onca), puma ou suçuarana (Puma concolor), jaguatirica (Leopardus pardalis) e a cobra Boa constrictor. Os galos-da-serra constituem alvos fáceis de predadores terrestres quando estão no solo da mata, cortejando fêmeas. Já predadores aéreos como os gaviões cosntumam atacá-los nas imediações das arenas.
Apesar de ser comum encontrá-lo na região em que habita e ser apreciado por colecionadores de pássaros de gaiolas, o Galo-da-serra é avaliado como "Pouco Preocupante" na Lista Vermelha de espécies ameaçadas da IUCN.
Fonte:

Pássaro Azulão



O azulão (Cyanocompsa brissonii) é uma avepasseriforme da família Fringillidae. Também é conhecida pelos nomes de azulão-bicudo,azulão-do-nordeste, azulão-do-sul, azulão-verdadeiro, guarundi-azul, gurandi-azul,gurundi-azul e tiatã.

O azulão mede aproximadamente 15 cm de comprimento. O macho possui plumagem totalmente azul-escura quando adulto, com a fronte, sobrancelhas e coberteiras superiores das asas azuis-brilhantes. A fêmea e os imaturos são marrons-pardos.

Está ave é territorialista, não sendo possível vê-las em bando. Caso exista um casal em certa localização, só será possível encontrar outro casal em uma certa distância. Os filhotes de azulão ficam com seus pais até um certo tempo, depois já partem para uma vida "independente", pois o instinto territorialista do azulão não o deixará ficar por perto após estar na fase adulta, assim, o filhote terá que achar seu próprio território e sua parceria para acasalamento. Se um macho invade o território de outro, com certeza haverá um conflito, e será bem violento, por isso existe um certo respeito entre as aves e seus territórios, mas sempre há aquele mais valente que por território ou por uma fêmea entrará em conflito e conquistará o desejado.

  • Distribuição e habitat:

Esta ave é encontrada na beira de pântanos, matas secundárias e plantações, do Nordeste eBrasil central ao estado do Rio Grande do Sul, bem como na Bolívia, Paraguai e Argentina e também no norte da Venezuela e Colômbia. Existem algumas diferenças entre espécies de regiões diferentes.

  • Alimentação:

Sua alimentação é bem variada, sobretudo de sementes, frutas e insetos.

  • Reprodução:

O azulão se reproduz entre setembro e fevereiro, constrói seu ninho não muito longe do solo e cada ninhada geralmente tem entre 2 e 3 ovos. Os filhotes nascem entre 13 e 15 dias após a fêmea botar os ovos.

http://alessandra-amato.blogspot.com/

domingo, 14 de novembro de 2010

O Condor e o Beija-Flor "Lenda"


O Wakamayo, a arara do vale amazônico, havia insinuado às aves de seu reino que os homens a admiravam pela beleza de suas cores e que ela era o digno representante dos seres celestes já que sua plumagem se encontrava nos templos de Wiracocha e os Filhos do Sol comungavam com os sete raios divinos que só ele era capaz de vestir, e definitivamente o grande Wakamayo merecia ser o rei do céu. Estas novidades chegaram aos ouvidos das outras aves, as quais tomaram as insinuações do Wakamayo como simples intenção de superioridade em suas próprias limitações, trataram de não se influenciarem por estas palavras e esquecer estes comentários; porém a semente do orgulho e do ego havia nascido no coração das demais aves e todas ansiavam representar sua própria realeza criando-se uma anarquia onde já nem a águia conseguia ser respeitada.

O caos passou a imperar e agora as aves voavam desordenadamente, se alimentavam destruindo os campos e caçando sem necessidade, havia no céu uma sombra de terror e insegurança. A libertinagem havia sido instaurada, e nas montanhas e vales só havia tristezas. Era o momento de invocar os deuses, a chegada de um mensageiro divino para que coloca-se ordem na Terra; porém os clamores das sábias aves não se faziam escutar e o céu desconheceu o pedido. Teria que haver um outro caminho para restaurar a ordem deste reino, porém qual? Havia chegado o momento de escolher um digno representante das aves que pudesse interceder frente aos deuses do céu e este seria ave que voasse mais alta. Todos estavam de acordo e decidiram que convocariam todas as aves para que no dia designado se apresentassem para demonstrar suas qualidades de vôo. Ficou combinado o encontro para o oitavo dia do oitavo mês às oito horas da manhã e teriam que ser convocadas todas as aves da Terra para reunir-se neste dia; o tempo era suficiente e ninguém poderia alegar depois que não havia sido comunicado antecipadamente.


A Gaivota foi escolhida para percorrer até os confins da Terra comunicando a decisão das aves sábias, sua missão foi quase complicada porque ela não teve como se comunicar com o Condor que morava nos topo das montanhas; como não conseguiu chegar até lá, ela teve que pedir ajuda a
Atoj, o Zorro. Após encontrá-lo suplicou para que ele fosse encontrar o Condor e comunicá-lo sobre o encontro combinado pelas aves para eleger o seu rei.

O Zorro subiu as montanhas para comunicar-se com o Condor e o viu voando baixo pelo vale em busca de água. Após beber água o Condor começou alçar vôo, mas encontrou o Zorro que havia acabado de comer e satisfeito havia deixado os restos para que o Condor sentisse o cheiro. Ao ver isso, o Condor resolveu abaixar para servir-se deste alimento sem prestar muita atenção na presença do Zorro. Depois que o Condor terminou de comer, o Zorro se aproximou e disse que as aves da terra haviam convocado todas as aves na data marcada para eleger o seu rei. O Condor não demonstrou muito interesse. O Zorro explicou todos os motivos do convite, e o Condor achou razoável que as aves do céu se organizassem para sua própria ordem; porém disse que não iria participar já que ele era o “rei das aves” e que nenhuma delas poderiam competir com sua magnitude e capacidade de elevar-se acima dos mais alto picos nevados; em suma ele era “o rei das aves” e “o que voava mais alto”.



“Querido Zorro, você, que me acompanha nos momentos de grandes banquetes, comunica minha resposta aos filhos do céu e diz que “eu sou o rei das aves e o que voa mais alto” e não necessito competir; entre eles pode haver um representante do ar, porém o rei sou eu, posso ser o juiz desta disputa se eles o desejarem, e se for assim, que te enviem novamente como mensageiro para informar-me”.

As aves sentiram-se menosprezadas pela resposta do Condor, limitadas e rebaixadas em suas virtudes, porém o único caminho que lhes restavam era ceder; pediram ao Zorro que comunicasse ao Condor que sua resposta havia sido aceita e que por favor se digna-se a ser o juiz da disputa, pois sua presença seria valiosa.

O dia chegou e antes do amanhecer todas as aves haviam se reunido em um grande monte aguardando a chegada do Pai Sol. Os primeiros raios do Sol iluminaram as colinas vizinhas e se começou a sentir um ar gelado próprio do amanhecer e algumas aves celebraram o calor que estava chegando e que iria aumentando com a presença do Pai Sol que agora se encontrava sobre suas cabeças. O espetáculo era digno de uma ficção celestial onde as cores, formas e cantos se misturavam na mais fascinante das manhãs; a hora da disputa ia chegando e emocionava todos os presentes.

Quando todos estavam prontos, apareceu um Beija-Flor que acabara de escutar que o Condor não participaria da competição porque se considerava “o rei das aves e aquele que voava mais alto”, comentário que o Beija-Flor não considerou justo para alguém de tão grande tamanho e poder. O Beija-Flor abriu caminho com suas delicadas asas e apresentou-se diante do Condor dizendo que ele também era uma ave e que como tal teria que mostrar o que se supunha, e que mesmo dentro da sua humildade aceitava que o Condor “era o rei das aves”, porém definitivamente, ele, o Beija-Flor era quem voava mais alto; ao escutar isto as demais aves sentiram-se seguras e insistiram que o Condor participasse das disputas. A pressão foi tanta, que o Condor teve que aceitar, porém proclamou mais uma vez que “ele era o rei das aves e que voava mais alto”. O sinal foi dado e na hora em que todas as aves estavam apostos, o Beija-Flor se acercou do Condor e falou “tu és o rei das aves”, admiro-o por isto, porém “sou eu que voa mais alto”; o Condor sorriu e lhe disse “Querido Kenti, Beija-Flor dos vales e das pradarias, sua presença me inspira e teu tamanho me mostra a grandeza do seu espírito, porém o grande Wiracocha colocou em meu peito o poder de reinar neste mundo e sou o que voa mais alto”.

O Zorro, audaz e silencioso deu a partida da competição. Aos poucos as aves levantaram vôo em direção ao céu. O Condor aguardou a chegada de um vento para impulsionar-se e no exato momento em que se desprendia da terra com um movimento seguro e forte de suas asas, o Beija-Flor de peito dourado agitou suas asas e num piscar de olhos aproximou-se do Condor e desapareceu; as aves já estavam em sua totalidade no ar e agora cada uma demonstrava sua capacidade de elevar-se para ser coroado “rei”; algumas planavam de maneira genial, outras seguiam as correntes do vento; outras seguiam o caminho do Sol; algumas rompiam suas próprias barreiras invocando a força da terra, da querida Pachamama para com vitalidade não decepcionar seus familiares.

Chegaram aos mil metros de altitude e quase todas continuavam emparelhadas; ascenderam os dois mil e algumas se encontravam abaixo das montanhas; os três mil metros foram mais severos e muitas aves desistiram por causa da falta de oxigênio; nos quatro mil metros, muitas outras pararam por causa dos efeitos do soroche (mal das alturas); agora só os mais fortes seguiam a jornada em direção ao Sol. Nos cinco mil metros, as montanhas se apresentavam cada vez mais desoladas e brancas; as águias, falcões, gaviões e outras aves de rapinas ainda permaneciam lado a lado subindo os níveis do céu.

Nos seis mil metros, quase todas haviam ficado para trás, a exceção da Águia e do Condor, este último em um movimento ondulado continuava elevando-se com a serenidade de sua própria estirpe; chegaram aos sete mil metros e a Águia pousou nos picos nevados, desistindo da competição. O Condor seguia impávido e sorria interiormente celebrando sua presença nos cumes mais altos de nossa Terra e junto à pureza do céu olhando a terra e todos os seus confins, e silenciosamente dizia: “eu sou o rei das aves”. Neste mesmo instante sentiu umas pancadas em sua cabeça e sem entender viu o Beija-Flor acima de sua cabeça dizendo: “tu és o rei das aves, porém eu vôo mais alto”.

No momento do início da competição, o Beija-Flor havia se acercado do Condor e desapareceu escondendo-se entre suas plumagens fazendo do Condor seu veículo até o céu e as alturas de Wiracocha; a cumplicidade de ambos é apresentada nesta história. Desde os primórdios da história andina o Condor esteve relacionado com o Beija-Flor e ambos passaram a representar o simbolismo andino.

Lenda cedida gentilmente por "Mallku", James Arévalo, retirado do livro Eternamente Machu Picchu.


Traduzido livremente por Jaguar Dourado, “Wagner Frota”, um Lobo do Cerrado
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