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segunda-feira, 18 de outubro de 2021

MIGRAR PARA O CORAÇÃO

Em pleno outono, constatamos a ausência de muitas aves em nosso País. Se lembramos da primavera percebemos um “silêncio” ao nosso redor. A maioria das aves para de cantar, entra em muda de penas e muitas migram.


A migração de várias espécies é um dos fenômenos mais impressionantes no mundo das aves. Alguns consideram até mesmo um mistério. Graças à capacidade de voar, as aves conseguem realizar proezas ao cruzarem grandes distâncias. Nessa época, a população de biguás vindos da Argentina aumenta no Pantanal. E as andorinhas-azuis, que passaram parte da primavera e do verão no Brasil, já estão de volta ao Hemisfério Norte em franca reprodução no Canadá e Meio-Oeste dos Estados Unidos.


https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/terra-da-gente/especiais/noticia/cronica-especial-traz-reflexoes-sobre-a-migracao-das-aves.ghtml

Passagem para aves migratórias

 






Segundo coordenadoria de Gestão da Fauna do Daae, todos os anos são observados espécies migratórias continentais na cidade

Com a proximidade da primavera e, logo depois, do verão, algumas espécies de aves migratórias passam por Araraquara e utilizam nosso município como área de alimentação e descanso.


De acordo com o biólogo João Henrique Barbosa, coordenador de Gestão da Fauna, do Departamento Autônomo de Água e Esgostos (Daae), todos os anos, são observados em nosso território espécies migratórias continentais. “São aves como: o maçarico-solitário (Tringa solitária), o papa-lagarta-de-asa-vermelha (Coccyzus americanus) e o falcão-peregrino (Falco peregrinus), que se deslocam da América do Norte até o sul da Argentina. Além delas, encontramos por aqui também, aves migratórias regionais como: o príncipe (Pyrocephalus rubinus), a tesourinha (Tyrannus savana), a peitica-de-chapéu-preto (Griseotyrannus aurantioatrocristatus) e o bem-te-vi-rajado (Myiodynastes maculatus).


Barbosa explica que a migração é um movimento coordenado onde diversas espécies de aves viajam milhares de quilômetros em busca de melhores áreas de alimentação e de temperaturas mais adequadas. “Nesse movimento, as rotas (caminhos) são bem definidas e são realizadas respeitando uma periodicidade, ou seja, as aves utilizam sempre as mesmas rotas e na mesma época do ano. Na maioria das migrações, as aves saem de locais onde o inverno é rigoroso e a disponibilidade de alimento diminui e vão até locais mais temperados e com maior oferta alimentar. No período pré-migratório, ocorrem mudanças hormonais significativas nesses animais que também percebem os dias se tornando mais curtos, o que indica que é hora de migrar”.


As migrações podem ser continentais, onde as aves migram de um continente a outro, como por exemplo, maçaricos que viajam do Canadá à Argentina e regionais, onde migram dentro do mesmo continente, como o príncipe, que migra do sudeste do Brasil até a Amazônia. O processo de migração, bem como suas rotas e os locais de descanso e alimentação, são ensinadas pelos pais aos filhos.


“Locais como a nossa cidade, que servem como áreas de descanso e alimentação, são de vital importância para as aves migratórias pois são pontos fixos, utilizados todos os anos. Se esses locais desaparecem ou são alterados, as aves não reconhecem mais o ambiente ficando totalmente perdidas e acabam morrendo por desnutrição e exaustão. Por isso a importância de conservar os nossos remanescentes de mata e nossas áreas verdes urbanas”, alertou o biólogo.


A Unidade de Gestão de Fauna realiza o monitoramento destas espécies e observa todos os anos a presença destes animais que passam por nosso município. Para saber mais sobre as aves do município entre no site: https://www.wikiaves.com.br/municipio_3503208

http://www.araraquara.sp.gov.br/noticias/2019/agosto-1/19/araraquara-e-passagem-para-aves-migratorias

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