O tempo Vida !

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sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Harpia


Ficha da Harpia



Tamanho: 90 cm – 100 cm
Comprimento: 1m80 – 2m 10
Peso: 8Kg – 9 Kg
Tempo Médio de Vida: 40 anos







É uma das grandes aves de rapina florestal da América do Sul. O seu habitat estende-se do Sul do México até ao Norte da Argentina.

As penas negras com as extremidades brancas por cima da sua cabeça e os seus olhos pretos dão-lhes um ar feroz. As suas patas são curtas e robustas e possui dedos muito poderosos com garras encurvadas e longas que permitem-lhe dominar os mamíferos que não conseguiu matar no primeiro impacto. As Harpias são predadores extremamente eficazes que podem realizar voos acrobáticos num meio florestal e com espaços muito reduzidos. É uma águia capaz de levantar e levar ao ninho presas que pesem até cerca de 70% do seu próprio peso. Alimenta-se de esquilos, ratos, macacos e serpentes.


As Harpias, tal como as águias em geral, são monógamas e foram pares unidos para toda a vida. Constroem o seu ninho em grandes árvores com ramos bem separados para facilitar o acesso e saído em voo. A época de reprodução vai desde Junho até Novembro. A duração da gestação ou de incubação é de 30 dias. A fêmea põe ovos em cada dois ou três anos e coloca cerca de um ou dois ovos, mas apenas o primeiro é que sobrevive. A jovem águia começa a voar aos seis meses do nascimento. A madureza sexual das crias é alcançada aos três a quatro anos.



Apesar desta espécie estar espalhada pelas florestas tropicais, os incêndios reduzem consideravelmente o seu habitat e consequentemente, o seu número. Por exemplo, as Harpias que povoavam a Costa Rica à uns anos já não existem. O crescimento da actividade humana, parece, como sempre, ser o responsável da diminuição do número de águias.

http://aves.mundoentrepatas.com/harpia.html

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Aves e fisiologia


A circulação

Uma característica que favorece a homeotermia nas aves é a existência de um coração totalmente dividido em quatro cavidades: dois átrios e dois ventrículos.




Não ocorre mistura de sangues. A metade direita (átrio e ventrículo direitos) trabalha exclusivamente com sangue pobre em oxigênio, encaminhando-o aos pulmões para oxigenação. A metade esquerda trabalha apenas com sangue rico em oxigênio. O ventrículo esquerdo, de parede musculosa, bombeia o sangue para a artéria aorta. Assim, a todo o momento, os tecidos recebem sangue ricamente oxigenado, o que garante a manutenção constante de altas taxas metabólicas. Esse fato, associado aos mecanismos de regulação térmica, favorece a sobrevivência em qualquer tipo de ambiente. A circulação é dupla e completa.


A respiração: pulmões e sacos aéreos

O sistema respiratório também contribui para a manutenção da homeotermia. Embora os pulmões sejam pequenos, existem sacos aéreos, ramificações pulmonares membranosas que penetram por entre algumas vísceras e mesmo no interior de cavidades de ossos longos.
A movimentação constante de ar dos pulmões para os sacos aéreos e destes para os pulmões permite um suprimento renovado de oxigênio para os tecidos, o que contribui para a manutenção de elevadas taxas metabólicas.




A pele das aves é seca, não-dotada de glândulas e rica em queratina que, em alguns locais do corpo, se organiza na forma de placa, garras, bico córneo e é constituinte fundamental das pernas.

As aves não têm glândulas na pele. No entanto, há uma exceção: a glândula uropigial (ou uropigiana), localizada na porção dorsal da cauda e cuja secreção oleosa lubrificante é espalhada pela ave, com o bico, nas penas. Essa adaptação impede o encharcamento das penas em aves aquáticas e ajuda a entender por que as aves não se molham, mesmo que fiquem desprotegidas durante uma chuva.





Exclusividade das aves: corpo coberto por penas







Digestão e excreção em aves

As aves consomem os mais variados tipos de alimentos: frutos, néctar, sementes, insetos, vermes, crustáceos, moluscos, peixes e outros pequenos vertebrados. Elas possuem um sistema digestivo completo, composto de boca, faringe, esôfago, papo, proventrículo, moela, intestino, cloaca e órgãos anexos (fígado e pâncreas).
Ao serem engolidos os alimentos passam pela faringe, pelo esôfago e vão para o papo, cuja função é armazenar e amolecer os alimentos. Daí eles vão para o proventrículo, que é o estômago químico das aves, onde sofrem a ação de sucos digestivos e começam a ser digeridos. Passam então para a moela (estômago mecânico) que tem paredes grossas e musculosas, onde os alimentos são triturados.
Finalmente atingem o intestino, onde as substâncias nutritivas são absorvidas pelo organismo. Os restos não aproveitados transformam-se em fezes.
As aves possuem uma bolsa única, a cloaca, onde desembocam as partes finais do sistema digestivo, urinário e reprodutor e que se abre para o exterior. Por essa bolsa eles eliminam as fezes e a urina e também põem os ovos.

http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos3/bioaves.php
 

Aves em extinção




O desflorestamento na Amazônia colocou quase 100 espécies de pássaros em risco maior de extinção, segundo a União Internacional pela Conservação da Natureza (IUCN). Os dados fazem parte da atualização da lista vermelha de espécies ameaçadas na IUCN e são compilados a cada quatro anos pelo grupo de conservação BirdLife International.
Entre as espécies em risco na Amazônia está o chororó-do-rio-branco (Cercomacra carbonaria), que foi listado como “próximo da ameaça”. De acordo com o BirdLife, a espécie ocupa áreas muito pequenas do Brasil e Guiana. A construção de novas estradas em seus habitats serve à economia de gado e soja. De acordo com projeções atuais, estes habitats terão desaparecido completamente em 20 anos.
O BirdLife também rebaixou o joão-de-barba-grisalha (Synallaxis kollari), da mesma região de Rio Branco, de “ameaçado” para “criticamente ameaçado.” A organização afirma que o pássaro tem apenas 206 quilômetros quadrados de habitat adequado e eles podem encolher 83,5% nos próximos 11 anos.
O Birdlife culpa o enfraquecimento do Código Florestal pela taxa de desflorestamento no país. Leon Bennun, diretor de ciência, política e informação do BirdLife, advertiu: “Nós tínhamos anteriormente subestimado o risco de extinção de muitas espécies na região. A situação pode estar mesmo pior que muitos estudos recentes previram”.
A lista vermelha atualizada cobre mais de 10.000 espécies de pássaros no mundo, 197 dos quais aparecem como “criticamente ameaçadas”. Além disso, 389 aparecem como ameaçadas, 727 como vulneráveis e 800 como “quase ameaçadas”.
Apenas duas espécies da lista melhoraram sua condição na atualização. Uma delas, a de um dos pássaros mais raros do mundo, o Pomarea dimidiata, foi melhorada de “ameaçada” para “vulnerável”. Endêmica nas ilhas Cook, no Pacífico Sul, ela tinha apenas de 35 a 50 indivíduos em 1983. Esforços de conservação, incluindo um programa de criação em cativeiro e a remoção de predadores, aumentaram a população para cerca de 380 indivíduos, informa a Mother Jones .
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